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sexta-feira, abril 26, 2024
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Curta pré-temporada e calendário apertado preocupam preparador físico do Vila

O preparador físico do Vila Nova Leonardo Bassoto, falou nesta quarta-feira (5), sobre o período ideal de preparação do clube, dentro da pré-temporada. Segundo o profissional, o calendário cheio e pouco tempo de condicionamento físico impedem uma evolução com precisão.

”Fisiologicamente, um período de seis semanas seria o ideal para estrear em uma competição. Um outro agravante que temos no calendário é não apenas o curto período de preparação, mas o acúmulo de jogos logo no início da temporada, onde teremos quatro semanas seguidas com quatro jogos na semana, jogando final de semana e meio de semana, então não conseguimos continuar o processo. Se tivéssemos um período maior de intervalos entre os jogos, iríamos conseguir continuar o processo, mesmo após a pré-temporada continuamos o condicionamento”, afirmou o profissional.

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O meio-campista Wagner foi contratado recentemente pelo Tigrão, mas fortalecer seu condicionamento físico é um desafio, já que o atleta passou por uma grave lesão no ligamento cruzado no joelho quando atuava pelo Juventude e requer um cuidado especial.

”Em relação ao Wagner, pela idade dele ser um pouco mais avançada e pela sua lesão recentemente, temos um cuidado especial, que trabalha alguns aspectos diferentemente de outros atletas. A questão do controle de treino, algumas vezes ele vai ter que fazer algum tipo de treino diferente do grupo e isso e sempre que a gente puder vamos individualizar, para conseguir potencializar o atleta, não só no grupo mas também nas caraterísticas dele”, disse o preparador físico.

Outro exemplo de jogador que necessita de acompanhamento individual é o meia David. O atleta também sofreu lesões mas nesse caso o problema não é apenas a gravidade mas a quantidade de lesões que acontecem com ele de forma simultânea que prolonga ainda mais sua recuperação completa.

”No caso do David, as lesões que afastaram ele, não foram lesões musculares, ele teve problemas articulares no primeiro momento, ocorreu logo na minha chegada, ele teve um trauma no tornozelo que acabou gerando uma fratura ele ficou um período afastado. Depois quando voltou teve outro trauma que gerou uma lesão no joelho, em lesões traumáticas, não temos muito o que fazer, elas fazem parte do jogo que há contato, não conseguimos prevenir ou diminuir risco. O que conseguimos é atuar em lesões musculares onde tivemos um baixo número desde que cheguei ‘, explicou o profissional.

O profissional também relatou a convivência saudável nos treinamentos com o técnico Higo Magalhães. Segundo o preparador, o entrosamento facilitou para a fluidez no trabalho da equipe.

”Eu conheci o Higo em 2020 quando eu passei aqui com Bolívar, ele fazia parte da comissão da casa, a gente desde então sempre conversou muito, trocou muita ideia e se entendeu muito nas ideias. Sempre pensamos muito parecidos e por isso ficou muito fácil quando eu retornei para o clube ano passado, eu já conhecia o método dele, quando tivemos semanas com mais tempo de trabalho, começamos a inserir as ideias dele no treinamento, então estamos muito entrosados”, concluiu Leonardo Bassoto.

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Eduardo Vilarins
Estudante do 5º período de jornalismo na Faculdade Metropolitana de Anápolis (FAMA) Produtor de jornalismo na Fundação Frei João Batista Vogel Estagiário no Esporte Goiano
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