Coordenadora do Festival Paralímpico de Anápolis define modalidade esportiva Goalboll

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No último sábado, 22, Anápolis recebeu o Festival Paralímpico – edição 2018. O evento ocorreu durante toda a manhã no ginásio Internacional Newton de Faria, e teve início com um animador de dança descontraindo o público presente. Mais de 150 atletas participaram de três modalidades paraolímpicas: o goalboll, vôlei sentado e atletismo.

Confira tudo o que rolou no Festival Paralímpico de Anápolis – 2018!

Em entrevista ao Esporte Goiano, a coordenadora do Festival, Silvana de Cássia, comentou sobre o goalboll que, apesar de ser um esporte paralímpico, é desconhecido por muitos.

— É uma atividade desenvolvida por portadores de deficiência visual, jogado em quadra. A bola é arremessada com as mãos, e os atletas na defesa defendem a bola deitados ao solo — disse.

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Leia mais sobre o goalboll logo abaixo da entrevista!

Silvana ainda reiterou a importância do Festival para a sociedade. ‘‘Anápolis está entre as 48 cidades sede do festival. Goiânia também. Essa competição tem como legado romper a barreira em que sabemos que os direitos inclusivos das pessoas portadoras de deficiências especiais muitas vezes não são respeitados’’, ressalta.

Confira a entrevista:

História do Goalboll

Desenvolvido especificamente para deficientes visuais, o Goalball é o único esporte paralímpico não adaptado. Foi criado em 1946, pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar e socializar os veteranos da Segunda Guerra Mundial que ficaram cegos.

Durante os Jogos de Toronto (1976), a modalidade foi apresentada como um esporte de alto rendimento. Um salto de grande importância, que rendeu a oportunidade de entrar de vez na grade de programação paralímpica nos Jogos de Arnhem (1980) com a categoria masculina. A disputa feminina entrou quatro anos depois na edição de Nova York (1984). Dois anos antes, em 1982, a modalidade passou a ser gerenciada pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA – sigla em inglês).

Em 1985, o professor Steven Dubner, do CADEVI, entidade de atendimento às pessoas cegas de São Paulo, apresentou a modalidade no Brasil. Entusiasmado, o professor Mário Sérgio Fontes levou para a ADEVIPAR, do Paraná. No mesmo ano realizaram o primeiro jogo entre duas associações. Dois anos depois, em Uberlândia, Minas Gerais, aconteceu o primeiro campeonato brasileiro, sob a supervisão do professor Mário Sérgio, presidente da antiga ABDC (Associação Brasileira de Desportos para Cegos). Desde 2010, a modalidade é administrada pela CBDV.

Como é praticado

Uma partida de Goalball acontece entre em duas equipes com três atletas cada com o objetivo de fazer gols. Durante o jogo os atletas têm a função de arremessar e defender. A bola arremessada deve tocar em determinadas áreas da quadra para que o lance seja considerado válido.

Fonte: CBDV – Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais

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