As eleições no Goiás para decidir o presidente do clube no próximo triênio podem ganhar novos capítulos. A chapa de oposição “União Esmeraldina” estuda uma brecha no estatuto do clube para conseguir convocar uma assembleia geral no dia da votação para o próximo líder do Esmeraldino.
Para que isso aconteça, a chapa precisa de 1/5 do apoio dos conselheiros ativos do clube, que gira algo em torno de 25 assinaturas. Com a assembleia geral, as eleições poderiam permitir o direito a voto dos sócios-proprietários, o que facilitaria para que a chapa pudesse ganhar mais votos e apoio.
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No modelo atual, a chapa de oposição teria que ter o apoio de 51 conselheiros para poderem participar da eleição, que está prevista para dezembro. A dificuldade era grande, já que a maioria dos conselheiros devem apoiar a chapa da situação, denominada “Nova Gestão”, que ainda não oficializou um nome para estar a frente.
Recentemente, o candidato da oposição, Vanderlan Alcântara, admitiu que a maior parte dos conselheiros não assinam a oficialização da chapa, por “medo de serem perseguidos”.
– A maior parte dos conselheiros não assina. Temos abordado as pessoas para poder assinar, mas eles não assinam pois poderão ser perseguidos e até afastados do conselho. Temos um grupo bastante atuante que tem ido atrás dessas assinaturas. Eu não tenho contato de quem são os conselheiros, mas para eu abordar um para assinar, ele precisa estar em dia com a situação e tem muitos que não estão.
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