Uma carta assinada pelos capitães dos 68 clubes que disputarão a Série D em 2020, entre eles os goianos Crac, Goianésia e Goiânia, pede que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) conceda uma cota financeira para dar suporte às equipes e manter cerca de 2 mil empregos.
O documento lembra que a capacidade orçamentária dos clubes da quarta divisão é limitada e que, com a paralisação, muitos deles podem ser inviabilizados. A intenção é que a CBF ajude as equipes para manter a fórmula estendida e garantir empregos dos atletas.
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Antes disputada em fase de grupos e posteriormente mata-mata, a Série D ganhou uma nova fórmula e seria disputada entre maio e novembro, com mais jogos para os clubes participantes.
Os próprios clubes goianos admitem preocupação com o cenário incerto após a paralisação por conta da pandemia de Covid-19. O Goiânia, por exemplo, diz que cerca de 90% dos patrocinadores não poderão mais aportar recursos e até mesmo a Aprovec, principal parceira, pode reavaliar o investimento. O Goianésia também teme pela debandada de recursos e prefere não fazer avaliações precoces neste momento nebuloso.