Uma das novidades dos JUBs Goiás foi o basquete 3×3. Uma opção a mais para os amantes do basquete, a modalidade chama atenção pela intensidade e vem ganhando cada vez mais espaço. Não por acaso, estará presente nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
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Se no basquete tradicional, as disputas acontecem em quatro períodos, com cinco atletas em cada lado, o 3×3 tem suas diferenças, suas próprias regras. A começar pelo número de árbitros: são dois em quadra para apitar o jogo.
Entenda o jogo
As disputas ocorrem em meia quadra (que segue as demarcações originais). Cada time tem três atletas (e pode ter mais um reserva). Vence a partida quem marcar 21 pontos primeiro ou quem tiver mais pontos ao fim dos 10 minutos. Em caso de empate, o confronto vai para a prorrogação, onde ganha a equipe que marcar dois pontos.
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Cada time tem 12 segundos para executar suas jogadas. As cestas podem valer um (incluindo lances livres) ou dois pontos (fora do perímetro, onde, no basquete tradicional, seriam bolas de três pontos).
Ganhando cada vez mais espaço
Antes encarado apenas como diversão, a modalidade está ganhando mais praticantes. É o caso de Rodolfo Costa, aluno de Ciência da Computação na UFG, que teve sua primeira experiência em um torneio oficial no 3×3.
“Eu já participei de outras edições do JUBS, mas sempre na modalidade 5×5 com exceção dessa edição de 2017 que participei do basquete 3×3. Eu sempre jogava com os amigos por diversão. Mas com regras oficias em um campeonato, foi a minha primeira experiência”.
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A FIBA (Federação Internacional de Basquete) tem mais de 50 mil jogadores de basquete 3×3 registrados. A modalidade começou a ganhar mais espaço no fim da década de 80, com torneios amadores. Após entrar como evento teste nos Jogos Asiáticos em 2007, estreou mundialmente nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010. A FIBA organizou quatro mundiais (com disputas no masculino e feminino): 2012, 2014, 2016 e 2017. O próximo passo são as Olimpíadas de Tóquio.
“Achei legal a inclusão do basquete 3×3 nos Jogos Universitários. É uma boa maneira de difundir essa nova modalidade do basquete, que fará parte dos Jogos Olímpicos de 2020”, destacou Rodolfo.