Sem a Superliga A, o Anápolis Vôlei ganhou tempo para se planejar para a próxima temporada. Caso tivesse recebido o convite para atuar na elite, a montagem do elenco teria começado de imediato. Com a permanência na segunda divisão, o Lobo Guará vai iniciar a execução dos projetos para 2021 somente a partir de novembro.
Para o próximo ano, pairam muito mais dúvidas do que certezas. Com a crise econômica desencadeada pela Covid-19, os patrocinadores suspenderam contratos e, sem jogos com público, também não há repasses do Torcida Premiada, que representa a maior parte da receita auriazul.
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Nos dois primeiros anos do projeto, o Anápolis Vôlei entrou como um dos favoritos ao acesso e bateu na trave nas duas vezes. Para 2021, a diretoria ainda não tem certeza se o plantel terá a mesma qualidade.
– O planejamento vai depender muito do que fecharmos com patrocinadores. Agora não dá para falar qual será o nível da equipe. Primeiro temos que fechar o orçamento. Esse vai ser o próximo passo. Depois que definirmos o orçamento, pensaremos no nível do time que vamos montar – afirmou o supervisor Vinícius de Oliveira.
O Lobo Guará também terá uma redução de jogos muito significativa na temporada. Em 2019/20, foram 28 jogos, somando Superligas B e C, Mineiro e torneios amistosos, como Copa Anapolina e Copa Brasília. O número seria ainda maior se a temporada não parasse antes do início dos playoffs por conta da epidemia.
Em 2021, a Superliga B será o único campeonato do calendário. Não haverá torneios amistosos, embora a diretoria pretenda agendar testes, mas sem a mesma pompa do ano passado.