O Anápolis revelou nesta quarta-feira (18) planos para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Os presidentes do Conselho Deliberativo tricolor, José Paulo Tinazo, e executivo, Marlon Caiado, visitaram a Câmara Municipal e indicaram o caminho para uma alteração no formato administrativo.
A informação foi revelada primeiro pelo jornal DM Anápolis. Na trajetória para se transformar em SAF, o Galo da Comarca optaria por deixar o programa Torcida Premiada, bancado pela Prefeitura, que cede o ingresso ao contribuinte que arca com os impostos em dia e repassa os valores ao clube, além da Anapolina e do Grêmio Anápolis.
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Os dirigentes tricolores solicitaram uma audiência com o prefeito Roberto Naves para levar a sugestão de que os recursos do Torcida Premiada deixem de ser direcionados ao departamento de futebol profissional e passem a atender o departamento amador, com os projetos de formação de atletas e as categorias de base.
Destarte, o Galo teria condições de ampliar o trabalho de captação de talentos, além de prestar um serviço social. “Viemos solicitar um auxílio para que possamos trabalhar uma mudança de mentalidade, talvez até deixando de participar do Torcida Premiada. Vamos conversar com o prefeito sobre outras formas de parceria, passando os recursos para as categorias de base”, disse.
Sobre o projeto de transformar o Anápolis em uma SAF, José Paulo Tinazo entende que a situação atual do clube permite a alteração. “Zeramos nossas dívidas trabalhistas, recuperamos nossas certidões. O Anápolis é um clube atrativo para investidores. E sabemos que o futuro do futebol é esse, a SAF”, disse o presidente do Conselho.
Tinazo informou ainda que um “grupo grande” procurou o clube, solicitou documentação e se mostrou atraído em participar de uma futura SAF no Galo. A reunião, segundo Domingos Paula, serviu para avançar nas tratativas de projetos importantes para o desporto anapolino no ano de 2024. Segundo ele, a intenção dos dirigentes do Anápolis em deixar de participar do Torcida Premiada no departamento profissional, “é algo relevante, pois mostra que o clube conseguiu se organizar, se estabilizar e que não vai ficar dependendo futuramente do poder público”.
*Colaborou Orisvaldo Pires