O presidente do Atlético, Adson Batista, afirmou nesta quarta-feira (20), durante live transmitida pelo Instagram do clube, que o Rubro-Negro está preparado para o retorno dos treinamentos. Segundo o dirigente, o desejo era de já ter voltado às atividades. Porém, sem o aval das autoridades de saúde estadual e municipal, os planos foram adiados.
– Por mim e pelo Atlético, era para ser ontem, mas dependemos dos órgãos. Esperamos que eles possam avaliar com muito critério e cuidado. Precisamos sinalizar que estamos prontos, os protocolos são de exigência e podemos oferecer condições para os atletas voltarem a treinar. Todos assinaram um termo de compromisso. É um desejo mútuo de diretoria, comissão técnica e atletas – afirmou.
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O Centro de Operações de Emergência (COE) se reuniu nesta quarta-feira (20) e recomendou que a proibição aos treinos seja mantida. A informação contrariou Adson, que já avalia tentar um diálogo com o governador Ronaldo Caiado para retomar as atividades no CT. “Vamos ter que tentar uma reunião com o governador, pois já vi que o secretário de Saúde (Ismael Alexandrino) não tem bom senso. Eu os convido para vir ao nosso CT, ver que é um ambiente seguro”, disse.
– Espero que o governador nos dê essa oportunidade. É importante demais nos ouvir. Não adianta o secretário ficar olhando a distância. Se fôssemos os primeiros a voltar, tudo bem. Mas tem muita gente já treinando. Quero que o governador possa nos ouvir – completou Adson.
Protocolo e investimento
O Atlético construiu protocolos sanitários para garantir segurança na volta aos treinos. Conforme Adson, o clube seguiu diretrizes da CBF e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, o presidente relata que o Dragão adquiriu medidores de temperatura e exames para diagnosticar a Covid-19 para garantir cuidados com os atletas.
– O Atlético está totalmente preparado. Nosso protocolo é baseado no que a CBF nos passou, com o que a OMS exige. Estamos respaldados. Adquirimos aparelhos de medição de temperatura, os exames. Eu seria o maior responsável se eu tivesse um problema. Temos protocolos para preservar a segurança dos jogadores. Ninguém aqui é maluco de ficar correndo riscos. Vejo total segurança para que possamos voltar ao trabalho – pontuou.