Revelado pelo Goiás em 2013, o atacante Welinton Junior atualmente defende o CD Aves, de Portugal. O jogador chegou a equipe portuguesa na metade do ano passado. Além do Goiás, o atleta atuou por Joinville, Paysandu, CRB, Mirassol, Ferroviária, Brasil de Pelotas e Coritiba, último clube que estava antes de se transferir para fora do país.
Em sua primeira experiência fora do Brasil, o atacante de 26 anos vive a melhor fase da sua carreira. Ele soma 25 jogos e 10 gols na temporada.
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Em entrevista ao Esporte Goiano, o jogador fez um balanço da sua primeira temporada atuando em Portugal. Welinton Junior falou de sua adaptação ao país, as diferenças para o Brasil e como está lidando com o coronavírus, que paralisou o futebol ao redor do mundo. O atacante também relembrou a sua passagem pelo Goiás, clube que o revelou.
Adaptação a Portugal
Em sua primeira temporada atuando fora do Brasil, o atacante revelou que demorou um pouco para se adaptar ao novo país, mas que as coisas começaram a se encaminhar depois de se adequar a Portugal.
“Primeiro teve a questão do fuso-horário. Minha adaptação aqui no começo com isso nas primeiras semanas foi um pouco difícil. Depois que me acostumei, foi umas das melhores coisas. Tudo se encaminhou muito bem”, revelou o atleta sobre sua adaptação atuando fora do Brasil.
Evolução na carreira
Após sair do Goiás, o atleta rodou por vários clubes do país. O atacante citou a bagagem adquirida como importante para a evolução pessoal.
“Sobre as mudanças, teve bastante. Ganhei bagagem e rodagem pelos clubes, pegando um pouco de experiência e evoluindo como atleta. Além disso, hoje tenho mais a cabeça no lugar e me sinto mais focado do que no começo”, falou o jogador sobre a sua evolução na carreira.
Diferenças entre Portugal e Brasil
Completando a primeira temporada fora do país, o jogador falou sobre as diferenças entre o futebol em Brasil e Portugal. Para o atleta, a intensidade é diferente. O jogador citou as curtas distâncias percorridas entre um jogo e outro, que ajuda na recuperação.
“Vejo que a intensidade é mais alta do que no Brasil. E a questão tática também, é diferente. Além disso, o calendário ajuda bastante para recuperar de um jogo para o outro, não tem aquelas viagens longas”, pontou o atleta as diferenças entre o futebol português e o brasileiro.
Boa fase
O atacante vive a sua melhor fase artilheira desde que subiu ao profissional do Goiás. Em 25 jogos, o jogador marcou 10 gols. Antes da temporada 2019/2020, os melhores anos do atacante tinham sido em 2016 e 2018, quando marcou cinco gols.
“Cheguei aqui com dois pensamentos: primeiro conquistar meu espaço, respeitando os demais atletas que já estavam aqui. Segundo, jogar bem e me manter quando tivesse oportunidade. Felizmente as coisas aconteceram de forma maravilhosa, sou grato à Deus por essa oportunidade”, falou o atleta sobre a boa fase que vive com a camisa do CD Aves.
Treinos em tempos de coronavírus
A pandemia causada pelo coronavírus obrigou as ligas a suspenderem os jogos. O convívio social também passou a ser restrito, então os atletas tem ficado grande parte do tempo em suas casas. Para não perder a forma, o atacante vem mantendo a forma em casa para quando voltar não sofrer com as consequências do tempo parado.
“Procuro manter a forma dentro de casa com o que temos, para não sofrer quando voltarmos aos trabalhos. É o melhor que podemos fazer agora”, falou o atacante sobre a dificuldade causada pelo coronavírus.
Início da carreira no Goiás
O ano de 2013 foi marcante para o atacante, além de ser o ano em que subiu para o profissional, o jogador disputou a Copa do Brasil daquele ano pela equipe. Naquele ano, o Goiás chegou até a semifinal, sendo eliminado pelo Flamengo, que posteriormente foi campeão.
O jogador guarda com carinho a partida diante do Flamengo, que foi disputada com o Serra Dourada lotado. Welinton entrou durante a partida, incendiou o jogo e ficou reclamando de um pênalti não marcado pela arbitragem. O atacante também lembrou dos clássicos contra o Vila, onde costumava levar a melhor diante do rival.
“O Goiás, para mim, foi tudo. Foi o clube que abriu as portas e eu pude construir a minha família (esposa e filha).
A torcida sempre comparecia nos jogos, ajudava muito a gente. Um jogo especial foi contra o Flamengo, na semifinal da Copa do Brasil. O Serra Dourada estava cheio e a torcida cantando o jogo todo! Sobre o clássico com o Vila, eu sempre respeitei o clube, mas gostava de jogar esse tipo de jogo e costumava ir bem contra eles. As lembranças são boas”, relembrou o atacante o tempo em que defendeu o Goiás.