Na manhã desta quarta-feira (18), a Federação Goiana de Futebol (FGF), juntamente com os clubes, se reuniram para decidir o futuro do Campeonato Goiano. Na tarde de ontem, a FGF suspendeu a disputa por tempo indeterminado.
Mais do Goianão
Adson vê paralisação do estadual com tristeza
Presidente do Goiás elogia paralisação do campeonato
Com o estadual parado, confira como está a tabela de classificação
Em entrevista, Delegado Marco Antônio, presidente do Goianésia falou sobre a reunião. Segundo ele, não há perspectiva de retorno da disputa, afinal de contas não se sabe como estará a situação do país nas próximas semanas. Porém, o presidente salientou que agora é hora de ver o contrato dos jogadores e demais profissionais que fazem parte do quadro de funcionários da equipe.
“Momento difícil que o Brasil e o mundo vem passando, realmente uma fase complicada. A decisão foi a suspensão do Campeonato Goiano por tempo indeterminado, para tentar evitar o contágio de jogadores, profissionais da área pelo vírus. A gente tentou, foram quase duas horas de reunião. Nós não temos a perspectiva de quanto tempo irá ficar parado pois não sabemos a real. A situação de como vai estar o Brasil daqui 15, 20 dias
Estamos esperançosos nesse ponto, não sabemos que o vai acontecer, pode ser que seja só uma pequena fase, que o vírus não propague muito, mas teve de parar. Agora estamos com o jurídico a situação do contrato com os jogadores, a gente fica preocupado, são 46 profissionais que dependem do Goianésia. A gente não sabe qual o futuro desses pais de família”, revelou o presidente o teor da reunião, demonstrando preocupação com os funcionários do clube.
Análise dos contratos
Ainda sobre a questão dos funcionários, o dirigente falou que os contratos já estão sendo revisados, no entanto, demostrou preocupação com os profissionais que prestam serviços ao clube.
“Já entrei em contato com o escritório que presta serviços jurídicos para o Goianésia e já estão analisando os contratos. É uma situação de calamidade, complicada. Então estamos analisando, mas tristes com a situação, com tudo que vem passando o futebol e o mundo no momento. Preocupados com as famílias que dependem do salário que vem do Goianésia”, finalizou o dirigente.