Na última quarta-feira (12), o Crac fez um dos dois jogos atrasados que tem pelo Campeonato Goiano. Na Serrinha, a equipe empatou em 0x0 com a Aparecidense. Com o empate, o Leão do Sul subiu uma posição na tabela, ficando em sétimo, com sete pontos.
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Inicialmente, o jogo contra a Aparecidense seria disputado no Estádio Genervino da Fonseca, em Catalão. No entanto, devido as fortes chuvas o mando de campo foi invertido para a Serrinha. Para Claudio Rabello, técnico do Crac, as fortes chuvas que forçaram o adiamento e mando de campo dos jogos atrapalha os planos da equipe, pois o time sente a falta do apoio do torcedor, além de já conhecer o campo.
“Atrapalha muito (não atuar em casa), porque nós perdemos o nosso maior apoio, que é o torcedor. O campo tem dimensões pequenas, uma torcida fanática, então isso prejudica muito a gente. A falta do torcedor para nos incentivar. Nós não podendo jogar devido as condições climáticas acaba atrapalhando, mas menos mal que houve inversão de campo. Na tabela, esse jogo foi da Aparecidense e no segundo turno a Aparecidense vai até Catalão. Nós esperamos que até esse período a chuva tenha se acalmado e nós possamos mandar os jogos em Catalão, que será benéfico para nós”, lamentou o treinador jogar longe da torcida.
Chuvas incessantes
Para o treinador, fazer obras no Genervino da Fonseca nesse momento não seria a melhor solução para o Crac mandar os jogos em casa. Segundo ele, é hora de torcer para a natureza cessar de mandar chuvas para a cidade e fazer alguns dias de sol na cidade para melhorar o estado do gramado.
“A nível de obras é difícil. Teria que arrancar o gramado, fazer toda uma parte burocrática e isso acabaria dificultando nosso mando de campo. Na verdade, é torcer para São Pedro. Está chovendo muito, 70, 80, 100, 150 milímetros, isso não é dia sim, dia não, é todos os dias. O gramado já não tem as melhores condições, empossa muita água, então acaba acumulando e virando consequentemente um brejo. Se a chuva passar, dois, três dias de sol, consequentemente vai melhorar o estado do gramado e pode se mandar os jogos lá”, revelou o treinador o estado do gramado do Genervino da Fonseca.
Briga por classificação
Na sétima colocação, o Crac está na faixa de classificação para as quartas-de-final do Campeonato Goiano. Com um jogo a menos, diante do Atlético, o Leão do Sul pode subir ainda mais na tabela. Segundo Cláudio Rabello, o objetivo final é conseguir a classificação e que a equipe briga de igual a igual contra todos os times, com exceção do Jaraguá, que já está acima dos demais.
“Brigar entre os oito. Nosso objetivo é classificar e brigar para ficar na semifinal. Todos os times hoje, com exceção ao Jaraguá, que pontuou nas cinco rodadas tem condições de classificar no momento, todos estão brigando pelas sete vagas que estão restando. Nós estamos brigando para isso, nós temos condições para isso. Estamos encontrando um pouco de dificuldade, quando estamos criando ritmo ficamos 15 dias parado, então isso dificulta. Nós temos dois jogos com times grandes (Vila e Atlético), vai ser um termômetro bom pra gente para a próxima fase”, cravou o treinador o objetivo do Crac na competição.
Contratações
Faltando oito rodadas para o término da fase de classificação do Campeonato Goiano, o Crac ainda busca jogadores no mercado. Porém, segundo o técnico, é difícil trazer nomes além dos que já estão no time, pois os jogadores estão empregados e a questão financeira é um dificultador.
“É necessário, uma equipe nunca está fechada a nível de contratações. É necessário que você esteja sempre aberto a jogadores de qualidade, o mercado não te favorece, pois todos os jogadores estão empregados. Existe a questão financeira, que dificulta um pouco mais. Nós temos que estar ciente disso, nós estamos buscando jogadores que venham para ajudar o grupo”, falou Carlos Rabello acerca da busca de reforços.