O Vila Nova apresentou na manhã desta sexta-feira (15) o meia uruguaio Facundo Boné. O novo jogador colorado esteve ao lado do amigo Gastón Filgueira, que fez o papel de tradutor do colega aos jornalistas. Animado com a primeira chance fora de seu país natal, Boné se disse impressionado com a torcida colorada.
– A torcida do Vila Nova é muito grande e está muito presente sempre. Isso é positivo, pois a gente em campo sente quando a torcida está lá. Precisamos aproveitar isso. Quando cheguei fiquei surpreso de ver uma equipe com uma torcida empurrando assim em todas as partidas. Temos que aproveitar isso – destacou.
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Boné se define como um atleta mais técnico, que gosta de conduzir e bola e chegar bastante ao gol. Vindo de um futebol mais agressivo, o meia espera poder contribuir com o jogo mais técnico praticado no Brasil.
– O futebol aqui é muito mais técnico e tático. No Uruguai é mais agressivo. Não há tantas trocas de passe. Lá é um jogo mais vertical e mais agressivo. Essa é a grande diferença que vejo – comentou.
Adaptação
Em Goiânia há cerca de 20 dias, Facundo Boné ainda não se acostumou com o calor costumeiro da capital goiana. O atleta, embora garanta que está se adaptando rápido, não nega que o clima proporciona algumas dificuldades. “Aqui faz muito calor. É isso que estou estranhando mais, mas minha adaptação está sendo rápida. Estou tratando de ficar pronto para estar apto a poder jogar”, afirmou.
Na convivência com a nova cultura, o amigo Gastón tem sido fundamental, segundo o próprio Boné. O novo reforço está sempre na casa do compatriota, que mora há cinco anos no Brasil e tem ajudado muito o meia, principalmente na comunicação. “Passo o dia todo em casa porque quando saio às vezes as pessoas falam muito rápido e eu não consigo entender. O Gastón é fundamental para mim”, brincou Boné.
Assista uma das respostas de Facundo Boné durante a coletiva de apresentação