Depois de 20 anos, a MotoGP voltará ao Brasil a partir de 2026 até 2030, com etapas anuais no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia. O contrato, assinado junto à Dorna Sports, empresa responsável pelo campeonato, decreta a volta da pista goiana no calendário do motociclismo desde 1989. Durante o evento de anunciação, Daniel Vilela, vice-governador estadual, disse que já mira outros grandes planos esportivos para Goiás:
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“Tenho certeza de que, desde o primeiro ano da corrida (2026) adiante, muitos brasileiros estarão presentes em nossa cidade. Até porque, tal acontecimento é um marco enorme para o esporte nacional e internacional. Claro, tudo isso vai gerar uma demanda altíssima para toda a parte administrativa, mas estamos prontos para mais esse desafio. Nosso objetivo é transformar Goiânia na capital esportiva do Brasil”.
Junto com a confirmação do retorno, também foi anunciado que o autódromo goiano passará por reformas de adequações. Por conseguinte, o local ficará interditado de janeiro até junho de 2025, pois serão realizadas reformas estruturais e na pista. Contudo, de acordo com o vice-governador, os lucros que a MotoGP trará para a capital estadual serão equivalentes aos valores obtidos dos eventos que ocorrem em São Paulo:
“O impacto econômico gerado será equivalente ao que a Fórmula 1 produz anualmente em São Paulo, e o que a NFL (futebol americano) conseguiu por lá também. A previsão, de acordo com o Instituto Mauro Borges, é de que cerca de R$150 milhões sejam obtidos só com a MotoGP, sendo R$20 milhões apenas de impostos sobre serviços (ISS). Ou seja, esse acontecimento inédito vai trazer uma movimentação pro turismo e pra rede hoteleira. E claro, isso só demonstra o quanto queremos que Goiás esteja sempre no calendário do esporte mundial”.