O Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, será palco de etapas anuais da MotoGP entre 2026 e 2030. A assinatura do contrato com a Dorna Sports, responsável pelo campeonato, faz com que o Brasil retorne ao calendário de corridas depois de 20 anos. Durante o evento de divulgação, Eric Granado, piloto brasileiro na MotoE (categoria de motos elétricas), demonstrou bastante empolgação com o fato:
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“Essa notícia é maravilhosa! Eu estou muito feliz por isso estar acontecendo, e parabenizo demais a todos que estiveram envolvidos nesse projeto. Trazer o esporte de volta para o Brasil fará ele ganhar mais força e apoio, o que vai mudar o cenário da motovelocidade nacional. Desde mais novo, eu sonhava por essa chance de correr no meu país, inclusive, assisti a última etapa em solo brasileiro, que foi no Rio de Janeiro. Agora, até por ser em Goiânia, desejo que o evento seja um completo sucesso”.
Durante a carreira, Eric Granado obteve conquistas muito importantes, como por exemplo o Campeonato Europeu de Moto2. Além disso, o piloto é pentacampeão do SuperBike Pro no Brasil, e já teve a oportunidade de correr no Moto2 e no Moto3. Com relação à pista goiana, ele possui o recorde da volta mais rápida do local na motovelocidade. Por isso, revelou que tem um grande carinho pela capital do estado:
“Eu já corri demais em Goiânia, em diversas categorias. Meu recorde da volta mais rápida é um grande marco, mas ele vai ser quebrado quando o MotoGP começar. Mas, brincadeiras à parte, o automobilismo e o motociclismo tem muita força em Goiás. O público sempre lota o autódromo, e sei que não será diferente quando o mundial chegar. Sendo assim, tenho certeza de que a etapa vai ser gloriosa, e espero estar dentro das pistas com a bandeira do Brasil na cabeça”.
Para receber o MotoGP em 2026, antes, o Autódromo Internacional Ayrton Senna passará por reformas e adaptações. Portanto, o local ficará interditado entre janeiro e junho de 2025, sem ter etapas da Stock Car ou de outros torneios. O orçamento total para as novas obras, no entanto, ainda vai ser definido pelo governo estadual com a Federação Internacional de Motociclismo (FIM).