Depois de garantir a classificação às semifinais do Goiano, o Vila Nova volta as atenções para o principal jogo do ano até aqui. Na quinta-feira (15), o Tigre recebe o Ferroviário-CE e tenta avançar à quarta fase da Copa do Brasil em um Serra Dourada que deve estar cheio.
A expectativa da direção colorada é que 30 mil pessoas compareçam ao estádio para apoiar a equipe colorada. Contudo, embora a torcida tenda a ser um trunfo, a pressão pode se transformar numa armadilha, caso as coisas não saiam como planejado. Para o atacante Ramon, o Tigre deve estar preparado e não deixar se influenciar pela ansiedade da arquibancada.
– Talvez o torcedor fique um pouco ansioso e tenha um pouco de pressa. Em campo, isso não pode nos afetar. São 90 minutos e, além da vitória, o empate nos dá a chance de decidir nas penalidades. Não podemos ter ansiedade e pressa. Se o torcedor quiser cantar ou cobrar, a gente vai entender, pois a obrigação é nossa. Esperamos passar no tempo regulamentar, mas sem desespero para não nos complicarmos – disse o centroavante.
Retranca
Na partida de ida, o Ferroviário aproveitou o fator campo e atacou o Vila Nova durante boa parte do confronto. Para o duelo em Goiânia, Ramon prevê uma postura mais cautelosa dos cearenses.
– A gente sabe que será um jogo diferente do que foi em Fortaleza. A equipe deles joga junto há três, quatro anos. É um time muito entrosado, técnico. Lá eles optaram pela posse da bola e sofremos um pouco para marcar. Porém, na volta, com estádio lotado, com a gente propondo o jogo, acho que eles vêm atrás – opinou.