O presidente do Goianésia, Marco Antônio Maia, afirmou em entrevista à rádio CBN que o Azulão do Vale não recebeu uma parcela correspondente à negociação do atacante Michael.
Segundo o dirigente, o acordo foi feito entre Goiás, Flamengo e o Azulão estava sendo executado como planejado. Porém, os atrasos por parte dos cariocas tiraram a transação do roteiro.
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– Pelo contrato feito entre Goianésia, Goiás e Flamengo, o Goianésia teria direito a 495 mil euros, dividido em três parcelas. Desde então o prosseguimento estava certo, o Goiás estava honrando suas palavras e seus compromissos. Recebemos a primeira parcela, e a segunda devido a pandemia, o Flamengo não conseguiu honrar com o valor e pagou apenas 60%, faltando ainda 40% para o mês de março de 2021. Nos reconhecemos a dificuldade e aceitamos o parcelamos.
Devido ao atraso do pagamento do clube carioca, o Flamengo pediu ao Goiás um novo parcelamento da terceira e última parcela, a qual deveria ser executada no mês de janeiro de 2021. O Goiás, segundo o presidente do Goianésia, aceitou e teria que passar, quando recebesse, o dinheiro destinado ao Azulão, o que não ocorreu.
– Teria a terceira parcela agora em janeiro, mas o Flamengo pediu novamente outro parcelamento, ele pagaria os 50% e os outros 50% dividiria em cinco vezes. Houve o acerto, entre Goianésia e Goiás, caberia ao Goianésia 82 mil euros, desta parcela, e o Goiás deveria ter passado isso. Assinamos o contrato e aguardamos o pagamento, e infelizmente isso não aconteceu até hoje, liguei para o Edminho Pinheiro, e ele deixou bem claro que queria renegociar o contrato, pois o Goiás não achava o contrato justo, ou iria pagar somente na justiça, e que o Goianésia não faria direito disto. O Goianésia ciente da nossa situação, não aceitamos e entramos na justiça, temos a razão e acredito que sairemos vitoriosos, vamos mostrar que estamos certos e que não temos culpa do momento em que o Goiás está passando.
CASO VAI À JUSTIÇA
Alegando que ainda resta aproximadamente 47% do montante total a ser recebido, o presidente do Azulão do Vale, afirmou que já levou o caso à Justiça e espera que os órgãos competentes reconheçam que o time do interior tem os direitos de receber. Segundo Marco Antônio ocorreu uma tentativa com o Goiás de uma renegociação, mas que não teve êxito.
– Dos 495 mil euros, recebemos 260 mil euros, ainda falta 235 mil euros para esse ano e o Goiás se recusa a pagar isso. Então estamos com o jurídico preparado para realmente acionar os meios legais, para conseguirmos cobrar, infelizmente do Goiás, para que eles paguem na justiça. Isso não era comum porque o Goiás sempre honrou seus compromissos, mas eu tenho certeza que a justiça será feita, irá demorar um pouco, porém o Goianésia irá receber o que lhe é devido, do que foi acertado e acordado entre as duas diretorias.