O empresário do meio-campista Kauan, Reginaldo Pitta, divulgou uma nota de esclarecimento a respeito da situação envolvendo o jovem atleta. Um dia depois do vice-presidente do Goiás, Harlei Menezes, explicar que o jogador voltou ao sub-20 porque teria recebido uma proposta maior, o agente confirmou a informação.
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Depois de se destacar neste início de temporada com a camisa do Goiás, Kauan retornou à equipe sub-20. Harlei explicou dizendo que já havia um acordo verbal entre as partes para a renovação do contrato. No entanto, Reginaldo Pitta teria voltado atrás por conta de uma proposta mais vantajosa financeiramente, de um clube de grande expressão do Brasil.
Confira a nota completa de Reginaldo Pitta:
“ESCLARECIMENTO
Em razão dos depoimentos dos dirigentes do Goiás E.C, que tratam das tratativas do vínculo de trabalho do atleta Kauan, envolvendo minha participação no caso, cabe esclarecer, passo a passo, como segue, a verdade dos fatos:
a) efetivamente o Goiás E.C , manifestou interesse na assinatura de um novo contrato de trabalho com o atleta Kauan;
b) ato contínuo chegou-nos, através de um clube de grande expressão do Brasil, proposta em que o mesmo buscava uma parceria com o Goiás E.C, através do pagamento sobre parte dos direitos do atleta;
c) pela proposta do clube interessado, seria o atleta remunerado através de valores bem acima dos valores oferecidos pelo Goiás E.C;
d) seguindo a rotina e a ética, que envolve os fatos, de imediato , procurei o Sr.Édimo Pinheiro – Presidente do Conselho do clube, colocando-o a par da questão;
e) diante da reação inicial do dirigente, negativa para o fato, fiz saber ao mesmo que por dever profissional teria que informar ao atleta e familiares , o teor da proposta que tinha em mãos;
f) após conversar com aqueles que represento , diante da posição dos mesmos, voltei a solicitar ao Sr. Édimo Pinheiro uma nova reunião. Esse me informou que por força de outros compromissos não seria possível. Na oportunidade, fez questão ainda de reforçar a posição do clube : ‘o atleta assina um novo contrato ou o clube interessado arca com a multa contratual’.
Com mais de trinta anos no negócio futebol, sempre busco atender os legítimos interesses dos clubes e garantir os direitos daqueles que represento. Reconheço a importância dos investimentos das instituições na formação dos mesmos ,mas não abro mão da defesa dos direitos dos atletas e familiares, que ao longo da vida passaram por privações, sacrifícios e que precisam ser respeitados.
Finalmente, confronto é algo que se pode estabelecer através da ação isolada de uma só pessoa. A solução de conflitos é algo somente possível, por meio de pelo menos duas pessoas, que com bom senso , se dispõem a conversar. É essa última opção, a que sempre busco e acredito”.