Em entrevista à equipe Geração do Esporte, o presidente do Conselho Deliberativo do Anápolis, José Paulo Tinazo, analisou o rebaixamento tricolor e enumerou aspectos que colaborou para a queda à Divisão de Acesso.
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— Primeiro tivemos um orçamento menor que os outros anos, não passaria de 120 mil reais. Infelizmente não formamos um grupo que tivesse condições de fazer boa campanha. Alguns atletas contratados não conseguiram jogar, isso também atrapalhou — disse.
Zé Paulo fez questão de especificar os problemas de planejamento. ”É difícil formar um bom time com orçamento baixo. O Renato Justi, Igor, Helder e Baiano, por exemplo, foram nossos jogadores e pediram para voltar no decorrer do Goiano. O Boa Esporte, clube deles, ganhou uma partida na Copa do Brasil e os pagou. Eles permaneceram por lá. Então a situação é complicada. Pedi o retorno do Schwenck, e deu no que deu”, completa.
O presidente do Conselho elogiou o técnico Karmino Colombini, que iniciou a pré-temporada no Galo, mas lamentou que Waldemar Lemos não tenha assumido na troca de comando. ”O Karmino é um grande profissional e uma pessoa séria. Se na primeira vez depois de sua saída, quando acabei ligando pro Waldemar e ele tivesse vindo, a coisa teria sido diferente. Só que estava comprometido com sua equipe. Trouxemos outro treinador e não deu certo”, lembra.
José Paulo Tinazo ainda revelou que pretende seguir com Waldemar Lemos como Coordenador do Esporte Amador e Divisões de Base, deixando o treinador à frente do departamento de futebol.
Por fim, Zé clamou por unidade dentro do clube e projetou o Galo em sua continuidade profissional. ”Vamos conversar e sentar. Precisa existir união entre todos. Do jeito que está, não dá. Temos que nos reestruturar e deixar a divisão de base forte. O Anápolis é maior que todos nós. Se caiu, vamos levantar. Só que para isso tem que ter apoio”, finaliza.