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“Vontade de renunciar”, diz Paulo Rogério após bloqueio financeiro do Goiás por ação judicial da prefeitura

O Goiás teve nesta segunda-feira (23), R$ 8.631.087,08 bloqueados de sua conta deivdo a uma ação judicial, movida pela Prefeitura de Goiânia, alegando um atraso no pagamento do IPTU do ano 2020 e 2021. A ação vinha correndo na justiça desde então e segundo o presidente Paulo Rogério Pinheiro, o clube tentou várias alternativas junto com o órgão público, mas sem sucesso. 

Em entrevista para a Rádio Band News de Goiânia, o dirigente esmeraldino desabafou e fez duras críticas junto ao prefeito da cidade, Rogério Cruz. Segundo o mandatário esmeraldino, a ação só tem a prejudicar as pessoas do clube que geram empregos e que a falta de suporte da prefeitura, apenas mostra que a mesma não apoia o esporte na cidade. 

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– Limparam nossas contas, se a gente tiver que pagar um boleto hoje, não vamos pagar, só se eu tirar do meu bolso e nem empréstimo bancário eu consigo fazer. Numa ação que acho que é indevida. Limparam, literalmente limparam os cofres do Goiás. É uma ação de 2020, IPTU de 2020 para 2021, nós entramos com uma ação ano passado, que não foi julgado ainda, até hoje. Nós estamos sendo coagidos por essa prefeitura, eles não conseguem fazer nada na capital. É uma vergonha o que estão fazendo aqui no Goiás. No Goiás eu renegociei mais de 80 contratos, paguei todos, ai vem a prefeitura faz isso. Vai ver o que fizemos dentro do CT, todos tombados pelo meio ambiente, é uma vergonha, eles impõe dificuldades para ter os seus benefícios. Prefeito o senhor bloqueou o dinheiro de salários de funcionários dentro do clube, eles não vão receber por sua culpa. Chega viu, é de enojar o que esse pessoal da prefeitura está fazendo com o Goiás. E é só com o Goiás, o Vila mesmo não pagou IPTU, o ISS de 2012 a 2017 foi só nós que fomos denunciados, o que estão fazendo com o Goiás é preciso ser visto. Mas aqui todo mundo atrapalha, eles não ajudam, só querem atrapalhar, é o esporte em geral. O Goiás já foi sinônimo de esportes no Brasil; nós, o Atlético e Vila que elevamos o nome da cidade em nível nacional ai vem e eles fazem isso. Com sinceridade, dá vontade de renunciar hoje e ir embora para minha casa. É revoltante, estou cansado, peguei o Goiás acabado e destruído, reparcelei tudo e ainda montei time competitivo, ai vem e acontece isso. 

Além de criticar tal atitude da prefeitura, mesmo procurando a solução sem respostas, Paulo Rogério evidenciou outros contratempos de ambas as partes. Segundo o mesmo, o Goiás vem sendo cobrado de ações indevidas na sua opinião, o que vem prejudicando o clube. A última foi a não aplicação de um estacionamento de 5.400 vagas no CT do clube, previsto em uma lei da década de 1970, e pelo não cumprimento, o time perdeu o alvará de funcionamento do CT

– Mas tem outros problemas também, o Goiás tem cinco anos que perdeu o selo de formador da CBF, sabe o motivo? Porque perdemos um avara de funcionamento do CT, pois a prefeitura queria 5.400 vagas de carro no CT. Eles alegaram que os gramados são áreas construídas, mandei um parecer juridicamente e politicamente e não aceitaram. Fui na AMA e eles alegaram que, de uma lei da década de 1970, que toda área verde, em nome de uma pessoa jurídica, tem que ter estacionamento. Não há um bom senso. O maior shopping de Goiânia não tem isso para se ter uma ideia. Ai caiu na mão de um secretário que não quer resolver, estou tentando mexer politicamente e ninguém ajuda o Goiás e os clubes goianos. Eu coloquei o time de vôlei Superliga e só o estado quis ajudar. Então para atrapalhar eles são grandes de mais, eu tenho ido para a prefeitura mais de 10x. Esse ISS eu falei para o secretário “você está indo contra a lei”. Eles estão fazendo isso agora porque mês que vem eles vão lançar o REFIS.

Ainda segundo o mesmo, o Goiás irá tentar uma liminar para tentar reverter a situação do bloqueio financeiro e negociar as pendências. No momento, o time, como destacou o presidente, não tem mais fundo financeiro algum para suas ações esportivas. 

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Willian Rommel
Jornalista formado na UFG. Pós graduado em jornalismo esportivo pela faculdade Estácio. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, na Rádio Difusora 640 AM, Rádio Bandeirantes Goiânia, Diário de Goiás e na TV UFG. Profissional na área esportiva desde 2012.
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