A participação do Instituto Ace na Superliga B feminina de vôlei é inédita para o voleibol goiano. Aos 26 anos, a levantadora Gabriela Zeni é uma das mais experientes do time e, apesar de apontar erros, destaca a confiança na recuperação e em uma boa campanha da equipe.
“A gente demora muito a entender a situação dos jogos e fazer o que é pedido pelo nosso técnico (Vivalde Alves). Temos também de acreditar mais na gente, pois temos um time bom e precisamos colocar nosso vôlei para fora”, explicou, em entrevista ao EG.
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Paulista de Cajamar, Gabriela Zeni iniciou a carreira no vôlei em Barueri, onde atuou por nove anos. Depois disso, defendeu Pinheiros, Osasco (na Superliga A) e colecionou também experiências na Europa, jogando por Alves (Portugal), Laguna (Espanha) e Belford (França). O retorno ao Brasil foi bastante comemorado, assim como a possibilidade de participar de um projeto que marca a primeira participação do vôlei goiano na segunda divisão nacional.
“Aprendi bastante (no decorrer da carreira e com o período na Europa), passei a ter mais responsabilidade e consigo trazer um pouco disso para cá, ajudando outras meninas. Foi muito bom ter essas experiências. Queria muito voltar ao Brasil e está sendo gostoso viver tudo, então agora quero muito conseguir o acesso e continuar por aqui, ajudar a consolidar o projeto”, explicou.
Com duas vitórias e três derrotas, o Instituto Ace tem cinco pontos e ocupa a décima posição (entre 12 participantes) da Superliga B. O próximo jogo será às 19h de terça (20), contra o Tijuca, oitavo colocado (com sete pontos), no Rio de Janeiro.