A campanha que culminou no título do Goianão 2021 surpreendeu. Poucos esperavam que o Grêmio Anápolis silenciasse o OBA há dois anos e levasse o inédito troféu do estadual. Parecia ali que o clube se estabeleceria como uma das forças do interior goiano e potencializasse esse crescimento, quem sabe, com um acesso à Série C.
A realidade, contudo, se apresentou muito diferente. Depois do título, a Raposa entrou em campo 21 vezes pelo Campeonato Goiano e conquistou apenas uma vitória. A sequência desastrosa culminou no rebaixamento em 2023, depois de cinco anos na elite.
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Em 2022, defendendo o título, o GEA jogou dez vezes. Foram oito empates, um recorde no Goianão, e duas derrotas. Nenhuma vitória. A campanha, embora tenebrosa, foi suficiente para evitar a queda da Raposa.
Nas inéditas participações na Copa do Brasil e na Série D, o resultado também foi muito aquém das expectativas criadas com a conquista de 2021. O empate com a Juazeirense eliminou os alvicelestes ainda na primeira fase. No Brasileiro, o Grêmio Anápolis ficou em penúltimo no grupo, com três vitórias, cinco empates e seis derrotas.
Em 2023, foram cinco derrotas consecutivas até que, finalmente, na sexta rodada, a Raposa goleou o Inhumas, na primeira e única vitória na temporada. Dali em diante, o ciclo de empates retornou. Foram quatro nos últimos cinco duelos. No outro, o GEA perdeu para o Goiás.
Apesar da escassez de vitórias, o clube ainda teve, no último jogo, a possibilidade de permanecer. Bastava vencer o Anápolis e evitar a queda. Contudo, o time não saiu de mais um empate, o 18º nos últimos 33 jogos.