Marco Antônio Maia deixará a presidência do Goianésia em outubro, após dois mandatos e seis anos no comando do clube. O fim da jornada, com a eliminação no Goianão, não foi o que ele planejou, mas o balanço da gestão é positivo.
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Ao EG, o mandatário comemorou o fato de deixar o Azulão “redondinho” e na elite do futebol goiano, depois de pegá-lo endividado e em patamares inferiores.
“Tenho certeza de um trabalho bem feito. Pegamos o Goianésia em 2018, na Divisão de Acesso, um time extremamente endividado, sem certidões. A gente vai entregar na primeira divisão, com as contas em dia. Tenho certeza que vamos deixar para a próxima diretoria uma situação muito melhor do que a que assumimos em 2018. Tinha várias ações judiciais, penhora em banco e hoje o clube está redondinho”, disse.
Maia afirmou que ainda tem dois desafios: uma batalha jurídica, a qual não explicitou, e o projeto do CT. A ideia é antiga, mas ainda não vingou, sobretudo pela dificuldade dos repasses relativos à transferência de Michael e pela pandemia de covid-19.
O presidente espera entregar a gestão com tudo pronto para iniciar as obras ou com elas já em andamento. O clube estima uma captação de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões, com auxílio do Pró-Esporte, programa no qual o projeto será protocolado ainda em fevereiro ou em março. A prefeitura também vai ceder o uso de um terreno de 1 alqueire.
A estrutura servirá para que o próximo dirigente realize um sonho de Maia. “Eu tinha um grande sonho que era deixar o Goianésia na Série C, infelizmente não vou conseguir. Espero que o próximo presidente seja mais capacitado e consiga. As bases estarão prontas, a estrutura estará pronta para que ele assuma o Goianésia numa situação muito melhor”, destacou.