Com pouca visibilidade local, o kickboxing em Anápolis pode estar prestes a ganhar fôlego com a realização do Torneio Anapolino de Artes Marciais (Toanam) no próximo dia 18. A iniciativa é encabeçada por Jú Rocha, atleta com mais de uma década de experiência na modalidade, que decidiu unir forças para dar visibilidade às lutas e revelar lutadores locais.
“Eu vejo um berço de grandes talentos na nossa cidade, porém sem visibilidade nenhuma. O torneio veio para isso, para mostrar que aqui também tem talentos escondidos, sem patrocínio, sem visibilidade”, comentou Jú Rocha ao Esporte Goiano.
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O torneio contará com quatro modalidades de luta, entre elas o kickboxing, que atualmente luta batalha para se tornar olímpico num futuro não tão distante. Para Jú Rocha, o evento pode ser um divisor de águas regional.

“Trazer a visibilidade para que mais atletas se filiem, que possam estar competindo e quem sabe participar de uma seleção brasileira como eu, lutar um mundial, lutar uma futura Olimpíada, se Deus quiser, quando for aceita pelo COI (Comitê Olímpico Internacional)”.
Um novo Alex Poatan? Uma nova Amanda Nunes?
Inspirada pelo seu mestre Pantera, um dos pioneiros da modalidade em Anápolis, Jú cita também nomes como Alex ‘Poatan’ Pereira, kickboxer ex-campeão do UFC, como exemplo de superação e impacto. Agora, ela busca contribuir com o esporte com a experiência adquirida em sua carreira.
“Quero abrir o caminho que eu não tive para esses atletas. E quem sabe a gente não descobre um campeão aí, entendeu? Um campeão mundial, um campeão olímpico, ou um outro Poatan, ou uma outra menina, uma Amanda Nunes no UFC”, disse.
Para isso, o primeiro passo é a realização do Toanam, marcado para domingo (18) no Ginásio Internacional Newton de Faria, em Anápolis. “A gente está correndo atrás de visibilidade para os atletas, técnicos, academias que vão participar. Então eu estou bem otimista perante isso”, concluiu.

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