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sábado, abril 27, 2024
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Soldados do basquete goiano: conheça mais do tradicional IFG/AEGB/Soldiers

Uma das equipes mais tradicionais do basquetebol goiano é o Soldiers. Com 7 anos de história, o clube já conquistou o estadual (2011), o NBG (Novo Basquete Goiás) 2012, Copa SESC, Taça APCEF, além de terminar em posições de destaque em outros torneios, como o Centro-Oeste. Na atual temporada, com a alcunha de IFG/AEGB/Soldiers, o time conquistou o quarto lugar do Campeonato Goiano.

Um dos fundadores do clube é Jonatan Costa. Atualmente com 32 anos, o atleta conta o que motivou a formação da equipe. “Decidimos criar um time diferente, longe de qualquer associação. Um time forte, tanto que por alguns anos dominamos o basquete goiano, ganhando tudo. Fizemos uma parceria com a APCEF, que durou cerca de três, quatro anos e tivemos resultados bons. Por dificuldades do clube, que acabaram nos deixando em horários ruins para treinamentos, tivemos de encerrar e voltamos para a AEGB, juntando as agremiações e retomando nossa parceria”.

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O Soldiers pode ser considerado referência da modalidade em Goiás, de acordo com Jonatan. “Nossa equipe é um marco no basquete do Estado. Na maioria do tempo, nós que bancamos o que precisa, como arbitragem e uniformes. É uma equipe que mostra força por continuar existindo diante dessas circunstâncias, superando as dificuldades sem parar de jogar”.

Dificuldades

Apesar de ter conquistado troféus, além de respeito e admiração dos que militam na modalidade em Goiás, os Soldados tiveram um adversário implacável: o tempo. Com os atletas envelhecendo, a reformulação se fez necessária e acaba levando tempo.

“Por mais que tenhamos dominado o cenário antes, nosso time foi envelhecendo e perdendo alguns atletas para outras equipes, como o Julius (hoje armador do Jaó), por exemplo. Não conseguimos uma sequência maior, por conta dos horários do pessoal (muitos jogadores são casados, além de terem empregos e estudos)”, lamenta Jonatan.

“Só eu e o Marcelo (Lauria) estamos desde o primeiro time. Outro cara bastante ativo é o Daniel, que ajuda bastante. Um sempre tem permanecer, se não acaba. Temos essa dificuldade, mas a gente cuida como um filho”, lembra.

Uma das primeiras formações do, então, Soldiers/APCEF. (Foto: Arquivo/Jonatan)

Parceria com IFG

Além da tradicional AEGB, o Soldiers passou a contar com o Instituto Federal de Goiás como parceiro. A união se dá por meio do projeto de extensão “Amigos do Basquete”, como conta Jonatan.

“A oportunidade surgiu no ano retrasado, a partir da procura da AEGB (com Ricardo Oliveira e Cláudio Marques) por um local de treino para os Soldiers, e o professor Jeferson abriu as portas e migramos para cá, onde temos uma estrutura boa, com academia, quadra e material esportivo, que a maioria das equipes não tem. É um projeto de extensão que o professor tem que aplicar a cada seis meses, então somos olhados e avaliados sempre. É um local bem visado, ainda mais agora que está reestruturado. Por se tratar de uma instituição federal, nós, atletas, não ganhamos bolsas de estudos”.

Funcionário do IFG há 20 anos, sendo seis no campus Goiânia, o docente Jefferson Jorcelino Máximo atua também como coordenador do time e explica o projeto. “Faz parte das linhas de atuação do Instituto Federal de Educação, que age na área do pesquisa, ensino e educação. É voltado para a comunidade e, dentro desse projeto, vislumbramos atender a sociedade, abrindo as portas da instituição. Surgiu a chance de atender a área esportiva, que é algo muito importante, abraçando um grupo de atletas que estavam ‘carentes’. Nossa ideia é fortalecer o projeto, fomentar o basquete e os esportes, que são de imensa importância para o desenvolvimento da sociedade”, ressaltou.

Futuro e sequência

Por se tratar de um projeto de extensão, o “Amigos do Basquete” passará por mais uma avaliação. Apesar disso, o planejamento do IFG/AEGB/Soldiers para as próximas temporadas já está sendo pensado. A reformulação da equipe vai seguir, com atletas jovens ganhando espaço no time adulto, enquanto os mais velhos devem seguir para o master.

“A melhor coisa que esse projeto têm é a continuidade. Aqueles garotos mais novos, que são da AEGB, começarão a serem mesclados com a gente no ano que vem, pois vão estourar certa idade da base. A melhor coisa que pode acontecer no basquete é a renovação. É o jeito de tentar mudar o nosso esporte, que está estagnado”, garante Jonatan Costa.

Vitor Monteirohttps://esportegoiano.com.br/
Jornalista formado pela UFG (Universidade Federal de Goiás). Co-fundador do site Esporte Goiano, comentarista da TV Brasil Central e da Rádio Positiva FM. Trabalhou também na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Rádio Sagres, TV Sagres, jornal O Popular, MyCujoo, Eleven Sports e Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) de Goiás.
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