Ainda sem a melhoria no sistema de iluminação, o Serra Dourada não receberá jogos noturnos do Brasileirão Série A, pelo menos até que o estádio chegue à potência mínima exigida pela CBF em 2020.
No início do ano, a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) estimou em R$ 3 milhões o custo da obra para adequar o sistema de luz do Serra Dourada a 2.500 lux, mínimo exigido para 2021. Para este ano, são necessários 1.600 lux, mas o estádio dispõe apenas de 800 lux atualmente.
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A melhoria na iluminação deveria ter começado no primeiro semestre, pelo cronograma inicial da Seel, mas a epidemia de Covid-19 alterou os planos. “Muito do que se programou, em função da pandemia, teve que ser alterado, até por conta de recursos que foram direcionados para a saúde”, disse o secretário Rafael Rahiff ao Esporte Goiano.
Conforme Rahiff, já é possível realizar jogos diurnos no estádio e, em breve, as obras para aumentar a potência do sistema para 2.500 lux devem começar. “A iluminação funciona. Tem o pedido da CBF para que melhore, mas fizemos todo o Campeonato Brasileiro do ano passado com aquela iluminação. Estamos trabalhando no sentido de atender a necessidade da CBF. Vai ser cumprido, mas está mais lento”, afirmou.
O Serra Dourada ainda precisa do laudo do Corpo de Bombeiros, que deve ser obtido em breve. Na Série A, o Atlético tem seus primeiros jogos marcados para o Olímpico, que tem todos os laudos já garantidos. Restam apenas detalhes para definição da sala do VAR, o que não é entrave. O Goiás aguarda o resultado de uma inspeção da CBF para liberar a Serrinha para as partidas. Na estreia, a iluminação do estádio estaria em 1.600 lux. Já no segundo jogo em casa, porém, subiria para 2.500 lux, o exigido para a próxima temporada.