A técnica do Aliança, Christiane Guimarães, comandou a equipe do lado de fora do campo na vitória por 11 a 0 sobre o Flugoiânia, no sábado (2), pela quarta rodada do Goianão Feminino.
Sem o curso exigido pela Federação Goiana de Futebol (FGF) para profissionais de categorias de base e não profissional, ela não pôde atuar na área técnica. Guimarães tem licença A da CBF, o que, para o clube, já garantiria este direito, independentemente da qualificação da federação.
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“A licença A qualifica a pessoa a trabalhar em times profissionais. Ela foi impedida de atuar por não ter este curso que a CBF exige. Desde que começou o campeonato, os árbitros nunca haviam questionado a carteirinha dela ou de ninguém da nossa comissão. Só ontem questionaram. Achamos melhor deixá-la do lado de fora por isso”, explicou a presidente do Aliança, Patrícia Menezes.
A reportagem procurou a FGF. A entidade não se posicionou oficialmente. No regulamento do Goianão Feminino de 2023, há a exigência do curso de qualificação de profissionais de categorias de base e não profissional, promovido pela própria federação. No estado, o feminino se enquadra como não profissional.
Na interpretação do Aliança, a licença A já seria suficiente para permitir a presença de Christiane Guimarães à beira do gramado. A presidente do clube diz que já há um caminho para resolução do problema, e a treinadora deve comandar a equipe diante do Vila Nova.
“Parece que teremos uma portaria. Ela é licença A, para atuar em times profissionais. Creio que está resolvido e ela poderá trabalhar no próximo jogo”, afirmou.