O Pan de Santiago já marcou a quebra de recordes para a delegação brasileira, que superou o número histórico de ouros conquistado em Lima, em 2019, e também deixará para trás o total de medalhas do Peru. E, claro, teve contribuição goiana.
Atletas do estado já subiram ao pódio duas vezes e ainda haverá um terceiro – com medalha já garantida, mas ainda sem saber a cor. A participação goiana já supera os dois bronzes conquistados na capital peruana há quatro anos.
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Lais Nunes é ouro no wrestling
Raiza Goulão fala sobre superação após medalha
Bronze em Lima, Laís Nunes foi como uma das favoritas para Santiago e não decepcionou. A atleta de Barro Alto foi ouro no wrestling freestyle, na categoria até 62 kg, ao derrotar Cuba na decisão do título.
O primeiro pódio veio com Raiza Goulão, no primeiro fim de semana de Pan. A ciclista de Pirenópolis levou o bronze no mountain bike, após se recuperar de uma queda no circuito chileno.
Pelo fato de ter levado um ouro, a participação goiana já seria melhor no Chile que no Peru. Contudo, o estado já tem uma terceira medalha garantida. No handebol masculino, o lateral esquerdo Léo Dutra, de Anápolis, ficará com o ouro ou a prata, uma vez que o Brasil joga a final da modalidade neste sábado (4), contra a Argentina.
Outros três goianos compuseram a delegação brasileira em Santiago. Já voltaram para casa Renato Portela, do Tiro Esportivo, e Diogo Oliveira, dos Saltos Ornamentais. O primeiro, natural de Luziânia, foi eliminado nas classificatórias do skeet individual e misto. O segundo, de Anápolis, participou de duas finais, mas ficou longe do pódio.
Enrico Pezzi, que nasceu em Goiânia mas é radicado em Porto Alegre, já competiu na esgrima, no sabre individual, e acabou eliminado nas quartas. Neste sábado, ele fez combates na disputa por equipes, mas a eliminação veio ainda nas quartas, pela Colômbia. Os brasileiros ficaram em sétimo. Além de Pezzi, o time brasileiro no sabre teve Bruno Pekelman, Fabio de Salles e Henrique Garrigos.