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quinta-feira, março 28, 2024
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Rassi relembra gestão e critica ‘apadrinhamento’ no Goiás

O ex-presidente do Goiás, Sérgio Rassi, fez críticas ao que chamou de ‘apadrinhamento’ no clube. Em entrevista ao TBC Esporte, comentando uma carta da torcida que pedia as saídas de dirigentes como Osmar Lucindo e Harlei Menezes.


Rassi poupou Lucindo e elogiou o trabalho do diretor na base. Porém, deixou claras as divergências com o trabalho de Harlei. “Acho que somos o que fazemos ou deixamos de fazer. Penso que o Goiás tem que ser modernizado em sua gestão, enaltecendo a meritocracia, em vez de ficar com apadrinhamento no clube”, disse.

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Rassi lembrou que enfrentou um grave problema financeiro quando assumiu o clube, em 2014. Porém, com Marcelo Segurado no comando do futebol e Ricardo Drubscky como técnico, o Goiás, apesar do teto salarial de R$ 50 mil, sobreviveu na Série A.

Em 2015, destacou o ex-presidente, Harlei era o gestor e, nessa posição, trabalhou com seis técnicos diferentes, sendo dois interinamente. “O que aconteceu? Caímos para a Série B”, disse em tom de crítica.

Na Segundona de 2016, Rassi diz que, em consenso com Ediminho Pinheiro, contratou Felipe Ximenes, segundo ele tido como um dos cinco melhores gestores de futebol. Na temporada, foram três treinadores.

No ano seguinte, Harlei voltou e, lembra o ex-dirigente, já não havia mais dificuldade financeira. Porém, a gestão do futebol não agradou. “Quem era o diretor de futebol? O senhor Harlei Silva”. Mais uma vez, sob o comando do ex-goleiro, ele criticou as inúmeras trocas de técnicos na ocasião.

Erros e acertos

Rassi deixou o Goiás em 2017, após renunciar ao restante do mandato. Para ele, o maior acerto durante a gestão foi a política de austeridade financeira. “Estávamos com saldo negativo de R$ 24 milhões na conta bancária e uma dívida que beirava R$ 70 milhões. Quitamos todos os acordos, os empréstimos e adquirimos certidões negativas de débito. Deixamos o clube com quase R$ 42 miilhões”, lembra.

Na outra ponta, o maior erro foi na gestão do futebol. “Nos últimos dois anos não tínhamos problema de dinheiro. Aí atribuo como falha do gerenciamento do futebol. Não quero só culpar o Harlei. A culpa nunca é só de uma pessoa, mas de várias”, afirmou.

Rassi disse que deixou o Goiás depois de sentir-se “ultrajado por circunstâncias que ocorreram lá dentro”. “Era muito difícil mexer nos diretores de futebol”, completou.

O ex-presidente afirmou que não tem desejo de voltar a frequentar o clube, mesmo na condição de conselheiro.

– Enquanto tivermos pessoas no Goiás desempenhando funções importantes, pessoas que não acato nos cargos que estão ocupando, não vou ao Goiás. Não estaria contribuindo com absolutamente nada e estaria me poupando do desgosto de cruzar no corredor com pessoas desse tipo.

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Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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