A campanha de Higo Magalhães à frente do Vila Nova terminou com dor, mas os números mostram um desempenho que não passou despercebido pela direção. O treinador assumiu o cargo com o clube quase sem chances e o levou à última rodada dependendo apenas de si para conquistar o acesso.
A Série A não veio, é bem verdade. No entanto, em cinco jogos, foram três vitórias, um empate – diante do líder Vitória num Barradão lotado – e o revés no jogo contra o ABC. Tudo isso faz com que o presidente Hugo Jorge Bravo queira mantê-lo para 2024.
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Questionado sobre a situação do comandante na entrevista coletiva após o confronto, o dirigente indicou que deseja a manutenção, mas elencou uma série de incertezas.
“Se subíssemos, não iríamos tirá-lo. Agora vamos sentar e conversar. É merecedor. Olha a performance dele. Eu não tomo nenhuma decisão sozinha. Não conversamos com os vice-presidentes, os diretores. Não sabemos nem se ele quer. Meu desejo particular (é de permanência), mas lógico que a decisão é tomada em conjunto e já fui voto vencido em algumas decisões”, disse o presidente.
Higo Magalhães também respondeu sobre seu futuro. Ele disse que acertou para os últimos cinco jogos e nunca tratou sobre continuidade. O treinador afirmou que, por ora, não é possível discutir uma extensão do vínculo.
“Não falamos sobre isso. Vim para esses cinco jogos. Agora tenho que respirar um pouco. O clube também tem que fazer uma avaliação geral. Não tem como se discutir nada neste momento. O clube está bem machucado, o presidente bem machucado, a torcida bem machucada. O que cabe a nós é tentar respirar, se levantar. A pancada foi muito forte. Não tem como dar uma resposta imediata”, asseverou.