O Ministério Público de Goiás junto com o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a CSI (Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência) deflagaram nesta manhã de terça-feira (18) a Operação Penalidade Máxima II, que visa obter novos vestígios de ações criminosas em manipulações de resultados em partidas de futebol. Dessa vez está ocorrendo a apuração em jogos do Campeonato Brasileiro de 2022 e em cinco duelos de estaduais em 2023, incluindo o Goianão.
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Além do Campeonato Goiano, os campeonatos do Mato Grosso, do Rio Grande do Sul e o Paulistão estão sob investigação. Já foram emitidos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados. A cidade goiana que está na lista é Goianira.
Além dela, São Paulo capital, Rio de Janeiro capital, Recife, Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista, Guarulhos, Santo André, Santana do Parnaíba, Santos, Taubaté e Presidente Venceslau (SP) também já tem mandatos de prisão, para os suspeitos envolvidos.
Pelo que já foi apurado pela operação, o grupo de criminosos recompensava os jogadores dos clubes com premiações de R$ 50 mil a R$ 100 mil. Dentre os objetivos estavam receberem cartões amarelos, cartões vermelhos, cometer penalidades, fazer escanteios até tentar manipular e segurar resultados dos jogos nos primeiros tempos.
A operação ainda não revelou os jogos dos campeonatos que foram envolvidos, bem como os atletas. A situação ainda está nos desenrolar dos fatos e teve envolvidos 17 profissionais de segurança em Goiás. Além de 16 em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, quatro no Rio de Janeiro e 12 em Pernambuco. Nos próximos dias deverá haver mais informações e possíveis nomes dos envolvidos.
Abaixo segue fotos da atuação da operação e bens apreendidos:
