Nesta segunda (8), o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) efetuou uma nova denúncia acerca do esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Desta vez, outros três jogadores entraram na mira. Além disso, o órgão revelou mais detalhes do processo, incluindo desdobramentos sobre a situação de Moraes, do Atlético-GO.
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De acordo com a Veja, os novos jogadores que estão sob investigação são os volantes Fernando Neto (São Bernardo) e Nikolas (Novo Hamburgo), além do atacante Jarro Pedroso (Inter de Santa Maria), que chegou a vestir a camisa do Atlético-GO em 2019.
Quanto à situação de Moraes, lateral que atualmente faz parte do elenco do Dragão, as investigações do MP-GO apontam que o jogador recebeu oferta de R$ 30 mil para receber um cartão amarelo no jogo entre Palmeiras e Juventude. Na época, ele atuava pelo clube gaúcho, e terminou a partida com a advertência.
Posteriormente, Moraes também recebeu uma proposta de R$ 50 mil para levar amarelo em Goiás x Juventude, novamente pela Série A de 2022. Hoje, ele está treinando separadamente no Atlético-GO.
Outros jogadores envolvidos
Além de Moraes, Fernando Neto, Nikolas e Jarro Pedroso, outros seis jogadores foram alvos da Operação Penalidade Máxima II, deflagrada pelo MP-GO no mês passado.
São eles os zagueiros Victor Ramos (Chapecoense, ex-Goiás), Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino), Paulo Miranda (Náutico, estava no Juventude) e Eduardo Bauermann (Santos), o lateral esquerdo Igor Cariús (Sport, ex-Dragão), e o meia Gabriel Tota (Ypiranga, estava no Juventude).