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terça-feira, abril 30, 2024
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Nascida na pandemia, Apan Itumbiara abre portas para o esporte e mira nível de excelência

Quando o mundo todo parava com a chegada do coronavírus, Rhavier Fernandes e outros parceiros se uniam para fundar a Associação de Pais e Atletas da Natação e Diversos (Apan) de Itumbiara.


Foi em março de 2020 que nasceu o projeto social, que hoje atende 280 estudantes-atletas, não só itumbiarenses, mas também de Mineiros, Chapadão do Céu, Jataí, Rio Verde, Goiatuba, Morrinhos e Caldas Novas.

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Ao EG, o presidente Rhavier Fernandes lembra que todos “suaram a camisa” em 2020 para manter o projeto vivo. A ideia de descentralizar o esporte era vívida na mente de todos os apoiadores.

“Quando fundamos o projeto, vimos a necessidade de ajudar o estado todo. O esporte é muito descentralizado, com talentos em vários locais. Vendo essa necessidade, fundamos a Apan no meio da pandemia”, disse.

A associação hoje atende, sobretudo, a natação, mas também oferece desenvolvimento em atletismo, xadrez, karatê, badminton, caiaque e futsal. Em Itumbiara todas essas modalidades são ofertadas e, nos demais polos, apenas a natação está disponível, ao menos por ora.

Foto: Apan Itumbiara

A estrutura, espelhada no Clube de Regatas do Flamengo, ainda tem nutricionista, fisioterapeuta, médico, psicólogo, equipe pedagógica, com professores de matemática, português, redação, física, química e outros, além de assistente social. Tudo isso é mantido pelo voluntariado, uma vez que não há cobrança de mensalidade.

“São 15 diretores voluntários na associação. Tiramos do bolso e nos preocupamos com o bem estar do atleta, oferecendo estrutura para que ele chegue à melhor performance”, explicou Rhavier.

O trabalho árduo rende frutos. O xadrez da Apan é considerado o melhor do estado. A natação foi vice-campeã do Centro-Oeste e agora mira entrar no top 5 dos clubes de Goiás. No atletismo, já veio ouro no Brasileiro Universitário, além de títulos estaduais. “É um trabalho que cresce de pouco a pouco, mas já colhe muitos frutos”, destaca o presidente.

Olho no futuro

Hoje a Apan tem 280 estudantes-atletas matriculados, mas a meta é ambiciosa. Até o fim do próximo ano, o projeto social quer ver o número de adesões praticamente dobrar. “A meta é chegar ao fim de 2023 com 500 atletas”, conta o dirigente.

Para isso, a associação espera também aumentar as fontes de arrecadação. Estruturada em âmbito estadual, a entidade já pode receber recursos do estado para fomento do esporte. Um projeto para garantir captação da Lei de Incentivo ao Esporte, da União, também está em andamento. Ademais, há verbas oriundas de emendas parlamentares para oferecer melhores condições.

“Vivemos de doações, contribuições, ações de arrecadação, como caminhadas, rifas, vendas de produtos. Mesmo com pouco recurso, nossos atletas sempre tiveram toda a estrutura. Com algumas emendas, até o fim do ano, todos os nossos atletas terão equipamentos de primeiro mundo”, detalha Rhavier.

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Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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