Seja por necessidade ou por convicção, a comissão técnica do Atlético tem aproveitado vários jogadores da base no elenco profissional. O principal motivo, já admitido pelo técnico Wagner Lopes em várias entrevistas coletivas, é o plantel enxuto. Portanto, muitos pratas da casa são utilizados para preencher os treinamentos.
No entanto, com a oportunidade de trabalhar entre os profissionais, muitos deles têm ganhado espaço. O maior exemplo disso é o atacante Rafael Navarro, de 19 anos, que já figurou no banco de reservas em jogos da Série B. Outro caso que merece destaque é do lateral-esquerdo Jonathan Moura, convocado duas vezes para a seleção brasileira sub-17.
Além deles, atletas como o goleiro Gabriel, o zagueiro Michel e o meia-atacante japonês Rinsei Kanda treinam com o grupo. Segundo o coordenador técnico do clube, Rafael Cotta, o Dragão tem implementado um trabalho para integrar os pratas da casa que se destacam ao elenco profissional.
– Já estamos fazendo o trabalho de integração da base com o profissional há bastante tempo. A comissão técnica vem acompanhando a evolução desses atletas, independente da categoria, para dar chances, mesmo que sejam apenas para ambientação. Os jogadores que mais se destacam, a gente acompanha e traz pelas necessidades. Procuramos oferecer um pouco mais de estrutura para os atletas que mais se destacam. Ao mesmo tempo, procuramos, de maneira geral, trazer outros atletas para que eles se ambientem ao clube. Nós apostamos muito que esses jogadores da base possam, futuramente, compor boa parte do nosso elenco. – afirmou em entrevista ao Esporte Goiano.
No caso específico do japonês Rinsei Kanda, o coordenador rubro-negro conta que ele passa por um intercâmbio no Dragão. O jogador chegou para a categoria sub-20 e, nesta inter-temporada, tem treinado com os profissionais. De acordo com Rafael Cotta, o jogador não teve dificuldades para se adaptar.
– Ele está passando um período aqui com a gente, veio para um intercâmbio. Não tem dificuldade de adaptação porque o Wagner, o Sandro e o Gilsinho dominam bem a língua. Não há problema de entendimento do trabalho – explicou Cotta.