Após a confirmação de que dez jogadores do Goiás testaram positivo para o Covid-19 horas antes da partida contra o São Paulo, o presidente Marcelo Almeida, em entrevista para a Rádio Sagres 730, criticou o protocolo e a postura da CBF da divulgação dos exames apenas no dia da partida, além de ter revelado detalhes sobre o risco de mais atletas terem sido contaminados pelo vírus.
– Um atleta X que deu positivo, ele foi para o quarto na concentração com um atleta Y. O atleta X que estava positivo dos exames de sexta-feira, dormiu no mesmo quarto que o atleta Y, cujo resultado deu negativo, ou seja, está errado. Se a gente soubesse da positividade dele antes, ele não teria nem ido para a concentração. Tem muita incoerência, tem muito jogo de faz de conta. Não é assim.
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A confusão se deu quando houve uma troca de laboratórios que realizavam os exames no Goiás. Marcelo Almeida destacou que o clube vem seguindo um protocolo rígido, mas que situações como a que ocorreu neste domingo (08), não se pode acontecer.
– Nós, talvez do Brasil inteiro, sejamos o único clube que nos dispusemos a fazer os exames rigorosamente em todas as semanas, desde o início. Na última semana, nós pagamos mais de 75 mil reais só de testes, aí de repente me aparece um outro laboratório para fazer os exames pra gente, então está errado. Se for pra ser desse jeito, era melhor não ter Campeonato Brasileiro.
Até o momento, o Goiás pediu o adiamento da partida para a CBF e aguarda uma resposta. O clube soltou uma nota oficial e responsabilizou a entidade e o laboratório pela demora na entrega dos resultados.