Levantador e capitão do Anápolis Vôlei, Paulo Renan foi um dos principais nomes da campanha que levou o time goiano às semifinais da Superliga B já em sua primeira temporada. Com a competição encerrada, o jogador agora olha para o futuro. O atleta, que já jogou em clubes de ponta, como Taubaté, Canoas e Vôlei Brasil Kirin, vê o projeto de Dante com grandes olhos. Para ele, a iniciativa do campeão olímpico tem tudo para ser bem-sucedida, caso continue.
– O projeto está engatinhando. Começou bem. A organização, do primeiro dia até o final, só melhorou. Não sei o que vai acontecer com o projeto, mas espero que continue, pois é uma iniciativa bacana, com o Dante e a Prefeitura por trás. Assim, vai ser um lugar a mais para as pessoas virem jogar. É uma cidade tranquila, o ginásio é bacana, a academia é legal. A estrutura é boa. O projeto está caminhando no rumo certo – disse em entrevista ao Esporte Goiano.
Sonho do acesso acabou com derrota em Blumenau
O Anápolis tem um dado a se orgulhar. O Lobo Guará teve a maior média de público do país, incluindo a Superliga A, com cerca de 5 mil pessoas comparecendo ao Newton de Faria por jogo. Na elite, por exemplo, o topo do ranking ficou com Maringá, com média de 2 mil torcedores por partida. No último duelo em casa, a equipe goiana levou quase 7 mil empolgados fãs ao ginásio.
Nas palavras de Paulo Renan, a torcida foi incrível. De acordo com o levantador, a cidade aprendeu a acompanhar e torcer pelo voleibol.
– Sobre a torcida, não há o que falar. Eles foram sensacionais, aprenderam a torcer para o vôlei durante nossos jogos em casa e deram um grande show no final. Óbvio que depende dos resultados e da entrega do time. Agradeço a torcida do fundo do coração. Abraçaram o time. Somos jogadores de vôlei, não de futebol, e isso nos deixa mais próximos das pessoas – comentou.