O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, conversou com a imprensa na noite desta terça-feira (13) a respeito da possível tentativa de manipulação de resultados envolvendo o meio-campista Romário, no final do ano passado. O dirigente classificou o episódio como uma “facada no peito” e defendeu o meia Gabriel Domingos, outro suposto envolvido.
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De acordo com Hugo Jorge Bravo, a tentativa de manipulação de resultados é algo “repugnante” e “criminoso”. O presidente do Vila Nova opina que os principais prejudicados nesses casos são os clubes e as próprias casas de aposta.
“Quando acontece isso debaixo do nosso nariz, é igual uma facada no peito. Quando a pessoa tenta fazer isso no futebol, principalmente com a gente que nos últimos anos trabalhamos mais perto do Inferno do que do Céu, uma ação individual que você não tem nenhum controle sobre ela coloca o empenho de várias pessoas em segundo plano”, conta Hugo Jorge Bravo.
O presidente do Vila Nova também defendeu o meia Gabriel Domingos, que foi apontado como participante do crime. O dirigente do futebol goiano contou que o jovem jogador apenas emprestou a conta para uma pessoa que estava impossibilitada de receber o dinheiro. Até que se prove o contrário, Hugo Jorge Bravo o classifica como inocente.
A tentativa de manipulação de resultados envolveu três jogos do Brasileirão Série B. Em Vila Nova x Sport, Romário teria aceitado cometer um pênalti no primeiro tempo da partida, mas acabou voltando atrás.