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quinta-feira, maio 2, 2024
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Camila Hikari explica escassez de mulheres no Tiro com Arco e sonha com top 5 nacional

O Tiro com Arco vem, aos poucos, ganhando força em Goiás. Contudo, o esporte ainda não tomou grandes proporções entre o público feminino no estado. Na modalidade Indoor, por exemplo, apenas duas mulheres competem. Uma delas é a empresária Camila Hikari, de 26 anos.

Hikari se tornou arqueira há cerca de um ano e quatro meses, após encontrar o esporte na internet. Depois de algumas aulas experimentais, ela se apaixonou e agora atira três vezes por semana. “É minha válvula de escape. O dia a dia é muito corrido por lá (na empresa), e eu venho aqui atirar e esfriar a cabeça”, disse em entrevista ao Esporte Goiano.

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O número baixo de mulheres no Tiro com Arco deve-se, segundo Hikari, ao pouco conhecimento que o público tem do esporte. Para ela, muitas meninas associam o esporte com outras atividades mais ríspidas. Além disso, conforme explica a empresária, a questão econômica pesa. Apesar de tudo, a arqueira ainda sonha em formar uma equipe feminina em Goiás e convida outras atletas a conhecerem a modalidade.

– Quando você fala Arco e Flecha, se remete à caça. Tem muita mulher que acaba não gostando. O competitivo é muito interessante, mas exige certa força e é um esporte muito técnico. Não é simples de se praticar. Há também a questão econômica, por não ser um esporte barato. Não há muitas pessoas praticando, e mulheres menos ainda. Meu sonho é fazer o time aqui. Quem quiser, pode vir atirar com a gente, serão sempre bem-vindas – assevera.

Objetivo

Ainda com pouco tempo no Tiro com Arco, Camila Hikari, que compete no Arco Composto, já tem pretensões de disputar torneios nacionais. A arqueira diz que tem crescido, principalmente observando outras atletas.

– Tenho evoluído bastante. Como o sistema é integrado, consigo olhar as meninas de outros estados atirando. Aí fico comparando. Claro que há diferença de clima e o campo também varia muito, mas é interessante. Sempre estou correndo atrás do que as pessoas do topo fizeram. É bem legal – comenta.

Hikari espera que sua evolução a leve para o topo de sua categoria no país. “Queria chegar no Brasileiro, tentar pegar medalha. Queria chegar, no Brasil, pelo menos entre as cinco primeiras”, revela.

Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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