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domingo, novembro 24, 2024
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Esperando jogo de paciência, Hemerson Maria pede apoio do torcedor contra ABC

Treinador ressalta que atletas não podem abandonar padrão de jogo apesar de desejo do torcedor em ver time ofensivo, e diz que duelo deste sábado será 'dificílimo'

O duelo deste sábado, 26, diante do ABC marca o retorno de um elemento crucial na caminhada do Vila Nova rumo à elite do futebol nacional. Contra os potiguares, os jogadores colorados poderão olhar para as arquibancadas e ver os torcedores que, durante quatro jogos e mais de um mês, não puderam acompanhar o clube de coração.

A ocasião não podia ser melhor. O time é terceiro colocado e se coloca como um postulante ao acesso. O adversário é lanterna do campeonato e está em crise. O roteiro parece estar pronto indicando um triunfo vilanovense, certo? Nada disso. Segundo o técnico Hemerson Maria, a torcida pode esperar um jogo difícil e de paciência.

– Embora seja lanterna, o ABC tem bom nível técnico e é um adversário com o qual temos que ter o máximo de respeito. Para conseguir a vitória, precisamos contar com a paciência e a compreensão do nosso torcedor, que está ansioso pelo reencontro com a equipe. Mas a tendência é de um jogo dificílimo, e teremos que ter tranquilidade para trabalhar bem a bola e ser eficiente nas oportunidades que aparecerem – afirmou.

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Apelo à arquibancada

Com o torcedor de volta ao Serra Dourada, o comandante do Vila espera apoio incondicional. O treinador lembra a batalha contra o América-MG, e pede que os colorados não parem de cantar durante os 90 minutos.

– O torcedor do Vila Nova foi um elemento fundamental. Nos ajudaram em jogos emblemáticos. O jogo contra o América-MG não sai da minha memória. O grito que veio da arquibancada deu força aos atletas. É o que precisamos, que o grito da arquibancada ecoe forte. É uma força a mais – ressaltou.

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Esperando um jogo truncado, Maria fez uma ressalva e um alerta ao time. “Sempre falo para os atletas que, em determinados momentos, não podemos jogar no ritmo do nosso torcedor. O jogo às vezes é truncado e o torcedor quer que acelere, aí caímos numa armadilha e o adversário encontra espaços”, explicou.

Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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