O Vila não perde há oito partidas no Brasileiro da Série B. O colorado goiano briga na parte de cima da tabela e tenta se manter no G4 da competição. Mesmo sem vencer em casa há quase três meses, o técnico do Tigre, Hemerson Maria, confia no sistema de jogo da equipe para reverter a situação.
— A partida tem quatro momentos. Na nossa organização ofensiva tentamos propor o jogo. Temos os dois zagueiros, a saída com o Wesley para as laterais do campo. O Vila agride o adversário quando joga em Goiânia, tirando o do Londrina. Mas quando somos atacados, essa transição cresce e é onde encontramos mais espaço, fora de casa por exemplo — disse.
O comandante do Tigre afirmou que o futebol praticado atualmente mudou. ”Penso que hoje não é mais o mesmo. A organização defensiva está mais forte que as equipes que tentam propor o jogo. Na Copa do Mundo, por exemplo, sessenta por cento dos gols saíram de bola parada, cobrança de escanteio e contra-ataque. A tendência é mundial”, acredita.
Hemerson Maria ainda foi questionado sobre os dois próximos adversários do Tigre na Série B: Figueirense e Criciúma, respectivamente, e opinou. ”O Figueirense eu me sinto à vontade para falar. Praticamente nasci lá já que fui atleta e treinador de base. Me ajudaram muito na formação como homem e profissional. Estão no grupo das 30 equipes que sempre circulam na Série A e B. O Criciúma é um time histórico de Santa Catarina, grande torcida e forte dentro de casa. Difícil falar qual jogo é mais complicado”, ressalta.