No último sábado (9), o Vila Nova/Universo passou muito perto de conquistar o primeiro turno do Goianão Feminino. Porém, o empate em 1×1 acabou favorecendo o Aliança, que garantiu a melhor campanha. Durante a partida, a atacante Juliana precisou ser goleira e conversou com o EG sobre essa experiência, e também sobre o returno.
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A goleira titular do Vila no Goianão Feminino era Nuryah, mas ela tinha um compromisso particular no dia do jogo contra o Aliança. Com a reserva também indisponível, o técnico Robson Freitas precisou contar com a atacante Juliana na defesa da meta. “Fiquei bastante nervosa no começo, mas com muitas pessoas me orientando atrás do gol, falando o que eu deveria fazer. No finalzinho, me adaptei”, comentou.
Apesar da decisão ter sido comunicada à Juliana somente uma hora antes da partida, ela já tinha atuado na posição em algumas oportunidades no passado. “Ele me ligou dizendo que eu seria a goleira, porque eu tinha falado que antes comecei a treinar no gol, há muito tempo. Ele falou que tinha de ser eu, e eu concordei e disse que se fosse pela minha equipe, eu iria”, afirmou.
De olho no futuro
Natural de Goiânia, Juliana passou a morar no Pará com dois anos de idade, mas voltou à capital goiana após passar no teste do Vila. Peça-chave no elenco alvirrubro, ela fez uma projeção para os próximos passos do clube na temporada. “Agora a gente vai treinar bastante as finalizações e focar para podermos conseguir as vitórias”, declarou.
No primeiro turno do Goianão Feminino, a equipe colorada terminou com a segunda melhor campanha, e agora precisa vencer o segundo turno para ter a chance de fazer uma final com o Aliança e decidir o título. O próximo compromisso do time é no sábado (16), contra as Atletas de Jesus, às 15h30.