O futebol de botão, conhecido como futebol de mesa, está em alta. A tradicional diversão de décadas anteriores voltou a ganhar espaço no coração dos brasileiros, que organizam campeonatos por todo o país. E a dedicação para desenvolver a modalidade em Goiânia é grande: os atletas do 12 toques treinam no Centro de Excelência (anexo ao Estádio Olímpico) nas quartas (19h30 até 22h) e nos sábados (9h até 12h).
Do dia 8 até o dia 10 de setembro, Porto Alegre será palco da Copa do Brasil da modalidade 12 toques. Quatro goianos vão participar do torneio: dois (Renato Borges e Gustavo Alves) na categoria adulto e dois no master (Ivan Isaac e Waldomiro).
A competição, que será realizada no Ginásio Bolha (sede Moinhos de Vento) terá 32 participantes em cada categoria, divididos em quatro grupos de oito. Os quatro melhores de cada chave avançam às quartas de final (Série Ouro). A Série Prata será disputada pelos demais (quinto ao oitavo de cada grupo).
Paixão pela modalidade
Botonista há 13 anos, Renato Borges lembra o primeiro contato com o futebol de mesa ao falar do amor pelo esporte. “Conheci em 2004 através de colegas que jogavam e confesso que desse dia em diante minha vida mudou. Sou um apaixonado pela modalidade e atualmente viajo todo o Brasil jogando torneios nacionais e recentemente comecei a fabricar meus próprios times por hobby. Tenho até uma sala própria para fabricação e treinos na minha casa”, revela.
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Renato esteve entre os seis melhores da modalidade 12 toques no Campeonato Brasileiro 2013, que foi disputado em Goiânia. E ele espera repetir o bom desempenho no torneio nacional. “A preparação foi boa. Depois que entramos na sala (no Centro de excelência), conseguimos fazer mais jogos e em bom nível. A expectativa para o torneio é boa, espero estar entre os 10 melhores do país. Título é meio difícil, mas não impossível. Pode até acontecer, mas considero improvável”.
Entendendo o 12 toques
Cada partida tem dois tempos de 10 minutos, totalizando 20 minutos por jogo. O intervalo máximo é de 5 minutos. Quando estiver com a posse, o competidor pode dar, com seu time (composto por 10 botões mais o goleiro), no máximo, 12 toques (tendo que, necessariamente, finalizar a gol). Caso não ocorra, o atleta é punido com tiro livre indireto cobrado do local onde a bola estiver estacionada.
Apesar de já ter disputado outras modalidades, Renato Borges explica a sua preferência pelo 12 toques. “Na minha opinião, o que a diferencia das outras é o fato de você poder superar seus próprios limites, se conhecer melhor. Com treino e dedicação você pode ser um dos melhores do país. Além disso, a relação botão/bola é a que melhor obedece os comandos dos botonistas”.