O Goianésia apoia o documento protocolado pelos capitães de clubes da Série D, pedindo que a CBF dê suporte financeiro e garanta a sobrevivência das equipes e dos empregos de mais de 2 mil atletas.
Em contato com o Esporte Goiano, o diretor de futebol do Azulão, Fabrício Leopoldo, a iniciativa é fundamental para garantir a funcionalidade da quarta divisão nacional. O dirigente também endossa o apoio à manutenção da fórmula estendida da Série D.
– A gente acha louvável, porque os clubes precisam realmente de ajuda. Os clubes da Série D empregam a metade dos jogadores que disputam o Campeonato Brasileiro. As séries A, B e C têm 60 clubes. A Série D sozinha tem 64 clubes e não tem ajuda. É bom para as equipes e para os atletas o calendário ter sido estendido – afirmou.
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Leopoldo já disputou quatro edições da Série D com o Goianésia e relata as dificuldades de se manter uma equipe competitiva para os clubes de menor orçamento.
– A CBF ajuda, dá passagens, hospedagens, mas ainda assim fica muito caro. Futebol não é feito só dentro de campo. Fora de campo é que é o principal – ponderou.
Apesar de reconhecer o cenário nebuloso, o diretor do Azulão aposta que a entidade se sensibilizará com o movimento. “Acho que a CBF vai olhar com carinho e ajudar não só o Goianésia, mas todos os participantes”, avaliou.