O Vila Nova tenta se recuperar na Série B contra o Atlético, no clássico deste sábado (16). Para que isso aconteça, a defesa colorada será fundamental na partida. O Dragão tem o melhor ataque do campeonato, ao lado de Fortaleza e Figueirense, e deve dar trabalho. O zagueiro Diego Giaretta, contudo, garante que o time estará preparado para conter as ofensivas rubro-negras.
– Contra o Fortaleza, tivemos que ser muito eficientes na defesa e conseguimos. Quando você joga com grandes ataques, seu grau de concentração tem que ser maior. Fico feliz por enfrentar uma nova equipe, com o melhor ataque. Espero que a gente repita o que fez contra o Fortaleza. Temos que ser seguros, eficientes e anular todas as chances deles para que a gente se mantenha como a segunda melhor defesa do campeonato – pontua o defensor.
Entre os pontos fortes do ataque atleticano está Júnior Brandão. O jogador é artilheiro da Série B com seis gols, ao lado de Gustavo, do Fortaleza, e Cassiano, do Paysandu. Nas últimas partidas, o atacante tem marcado em todos os jogos. De acordo com Giaretta, a retaguarda colorada dará uma muita atenção ao goleador do Dragão.
– Ele chama atenção. Com certeza estaremos ligados nele. É um jogador de grande qualidade, um atacante completo. Cabeceia bem, chuta bem. Ele sabe jogar na área e tem tempo de bola. A gente estuda, assim como estudamos o Gustavo, do Fortaleza. Neste sábado estaremos preparados para poder anular toda e qualquer possibilidade dele marcar contra nós – afirma.
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Colocar na rede
Se quiser voltar a vencer, o Vila não precisa só da defesa. Nos últimos duelos, o baixo número de gols tem sido o calcanhar de Aquiles do Tigre, que sofreu derrotas dolorosas mesmo apresentando um bom volume de jogo. Giaretta admite o incômodo com a escassez de gols, mas relativiza o mau momento ofensivo.
– O que mais nos incomoda é que temos criado. Posso dizer que desde o jogo contra o CSA, onde propusemos o jogo, criamos, mas faltou aquela última bola para fazer o gol e decretar a vitória. Contra o Fortaleza foi a mesma coisa. Tivemos chances claras e a bola não entrou. O que mais nos preocuparia é se não estivéssemos criando, se estivéssemos jogando mal. E não é caso. Fomos muito superiores (nos últimos jogos), mas não adianta nada se a bola não entrar.