O vice-campeonato da Copa Verde de 2022 foi o quarto do Vila Nova num período de dois anos com derrota nos pênaltis. A sina começou em janeiro do ano passado, com o revés no Campeonato Brasileiro de Aspirantes.
Naquela ocasião, o time sub-23 deixou escapar uma vantagem de dois gols no tempo normal, perdeu por 3 a 1 e caiu por 4 a 2 para o Ceará nos pênaltis. A edição do Aspirantes em questão era de 2020, mas terminou só no ano seguinte por conta da pandemia de covid-19.
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Depois, veio a final do Goianão 2021. O Tigre era absolutamente favorito contra o azarão Grêmio Anápolis e jogava em casa, no OBA. A Raposa saiu na frente, mas Formiga marcou para levar a decisão para os pênaltis. E foi o GEA quem levantou a taça após vencer por 5 a 4.
A trauma ganhou dimensões maiores com a final da Copa Verde do ano passado. Depois de dois empates sem gols nos jogos em Goiânia e em Belém, o duelo com o Remo foi novamente para a marca da cal. Os pés colorados estavam, novamente, descalibrados e o Leão venceu por 4 a 2.
A derrota para o Paysandu por 4 a 3 nas penalidades, no Serra Dourada, foi o mais recente dos amargos revezes colorados em decisões. O presidente do clube, Hugo Jorge Bravo, porém, fez questão de lembrar que o Vila Nova voltou a ser protagonista.
“Foram cinco finais em três anos. Éramos um clube que não chegava em finais”, disse, lembrando também da decisão da Série C de 2020. Na ocasião, o Tigre foi campeão depois de bater o Remo duas vezes.