Dirigente do Goiás fala sobre possibilidade de reforços mais experientes e caso Morelli

Invicto na temporada após dez jogos do Goianão, o Goiás lidera o estadual de forma isolada, com 24 pontos. Pensando na sequência da temporada, com Série B, Copa do Brasil e Copa Verde, os torcedores esmeraldinos vivem a expectativa de novas contratações.

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“Dentro da possibilidade do Goiás, do que cabe no nosso orçamento, vamos buscar trazer os melhores jogadores possíveis, mas não significa ser o nome mais conhecido. O clube precisa investir em uma estrutura, um departamento de inteligência para minimizar nossos erros. Temos um profissional que vai chegar, um cientista de dados, que já está trabalhando. Com uso de um programa (software), temos os indicadores e performances que queremos, ampliando a visão para todos estaduais, não só o Goiano”, destacou Agnelo Gonçalves, executivo de futebol esmeraldino.

O dirigente acredita que jogadores mais experientes devem ser contratados para a sequência da temporada, apesar de ter cuidado com a possibilidade. “Podemos sim (trazer reforços mais experientes), mas não é receita do sucesso, lembrando o Santos, que investiu ano passado e foi rebaixado, e o Sport, que não conseguiu o acesso. Acredito mais nas pessoas e no trabalho, salientando que já temos um grupo forte de valores e caráter. Então, sempre vamos avaliar muitos pontos”, explicou.

Caso Morelli

A informação desta segunda (19) é que o Goiás desistiu da permanência do volante Morelli, que está atuando normalmente no Maringá, na disputa do Campeonato Paranaense. O clube esmeraldino anunciou, ainda no ano passado, que iria exercer a compra do jogador e renovar o contrato. Porém, o vínculo não foi registrado na CBF, em um imbróglio na questão contratual, pouco esclarecido até agora. 

Questionado sobre o caso, Agnello Gonçalves se limitou a elogiar a qualidade técnica do volante e esclarecer que a situação segue com outro departamento do Goiás. “Essa possibilidade não está nas minhas mãos e quem dita sobre isso é o jurídico. É um assunto que está na esfera jurídica e aguardo um desfecho para entrar na parte comercial, que é o que me compete. Não consigo entrar nessa seara, pois ainda não chegou no aval que me compete, para que eu possa seguir e tentar tê-lo conosco”, concluiu.

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