O Goiás, juntamente com outros 15 clubes da Série A, assinaram um manifesto de apoio à Medida Provisória 984, que foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. No total, o grupo conta a participação de cerca de 40 times das demais Séries do futebol brasileiro.
O vice-presidente e diretor jurídico alviverde, Dyogo Crosara, destacou alguns pontos importantes que levaram o clube esmeraldino a apoiar a MP, que inclusive, faz alterações significativas na Lei Pelé.
– O primeiro ponto importante é a diminuição do tempo de contrato, que agora o tempo mínimo é de um mês. Isso é importante para os clubes num momento de pandemia e que o calendário está indefinido. O segundo ponto é a retirada da proibição de patrocínios por parte de empresas de telecomunicação, que também é importante. Nós temos um mercado grande desta área como as empresas de TV a cabo e de telefonia, que não podem patrocinar os clubes, então, a MP abre as possibilidades para isso.
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Um dos pontos que mais gerou polêmica e discussão no futebol brasileiro nas últimas semanas foi a questão dos direitos de transmissão dos jogos. Dyogo acredita que, futuramente, o Goiás poderá colher bons frutos visando a expansão da marca.
– Quanto ao direito do mandante de transmitir os jogos, ele não muda nada para o Goiás neste primeiro momento. Mas, no futuro, ele pode ser importante para a internacionalização do produto. O fato de ter o direito de mandante ou o direito de ambos da transmissão é pouco relevante na negociação dos contratos pois geralmente você negocia sua própria participação como todos os clubes negociam. Então, isso pode evitar que alguns jogos fiquem sem serem transmitidos como no ano passado.
O Goiás segue com um contrato com a Rede Globo até o final de 2021. Na visão dos dirigentes do clube, a MP é uma facilitadora para qualquer emissora, inclusive a própria Globo, negociar os direitos de transmissão.
“Até para a própria Globo, negociar com o Goiás, pode ser mais fácil do que ter que negociar com outros 20 clubes. Isso facilitaria para ter jogos em sua grade, podendo até subir o preço. Uma das coisas que o Goiás pensa muito é na internacionalização da marca e você tendo o direito de transmissão, poderia vender o seu produto para o mercado internacional. Até hoje, isso fica na mão da CBF e não temos a possibilidade de fazer um grande contrato, então isso abriria a possibilidade de ter essa venda pra fora e melhorar a imagem do nosso produto em jogos do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil”, concluiu.
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