Os Jogos Olímpicos de Paris encerrarão mais um ciclo do esporte e, com isso, novas estrelas prometem surgir. Uma delas é a goiana Dângela Guimarães, do taekwondo. Ela chegou a sonhar com uma vaga na França, com o 12º lugar do ranking mundial, mas ficou de fora por pouco.
A atleta é da categoria até 46 kg. Porém, como esta faixa de peso não é olímpica, busca se posicionar na categoria até 49 kg, para a qual o Brasil não terá representante na capital francesa.
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Ao EG, a atleta lembrou que, após Paris, o ranking começará a ser contado do zero. Já em 2025, Dângela espera largar bem, com resultados positivos no Mundial e noutras competições internacionais de relevância, tudo de olho em Los Angeles, em 2028.
“O ranking internacional zera e começa tudo de novo. Consegui conquistar a 12ª posição. Fiquei muito feliz de terminar o ciclo nessa posição. Vamos começar de novo esta luta, este processo de pontuar no ranking internacional. Tem muita coisa ainda pela frente. No ano que vem, tem Mundial, competições militar e universitária e vou dar meu melhor em tudo”, afirmou.
Principal nome do taekwondo do estado hoje, a atleta se orgulha das raízes e de onde chegou. “É muito gratificante representar meu país, minha cidade. Desde pequena estou nesta luta e hoje chegar a ser uma das principais atletas da categoria e à seleção brasileira é gratificante”, frisou.
Hoje treinada pela ex-adversária Valéria Rodrigues, Dângela também é inspiração para novos talentos. Ela esteve na seletiva para a seleção goiana que estará na Copa do Brasil, disputada em Aparecida de Goiânia, e comemorou o número de jovens. “Quero ser uma influência boa para eles chegarem muito mais longe que eu”, destacou.