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quarta-feira, fevereiro 19, 2025
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Chefe de arbitragem avalia lances polêmicos no Goianão: “só houve erros em três jogos”

Além das quatro linhas do gramado, o Goianão 2025 vem sendo marcado por fortes contestações dos clubes aos árbitros. Na ocasião, equipes como Goiás, Abecat, Goiatuba, Anápolis, Inhumas e algumas outras, reclamaram que foram prejudicadas em jogos importantes. Porém, em entrevista à Rádio Bandeirantes, o Coronel Júlio César Motta, chefe da arbitragem goiana, esclareceu que, na opinião da sua comissão, no momento, ocorreram apenas três equívocos na temporada:


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“Nós tivemos problemas, considerados graves, em apenas três partidas do campeonato. Tais falhas, na avaliação de toda a comissão de arbitragem, aconteceram em Jataiense x Inhumas, Anápolis x Goiás e no clássico Vila Nova x Goiás. Em todos esses casos, as decisões equivocadas foram um pênalti não marcado e outros dois marcados, respectivamente”.

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Dentre as jogadas, se encontra o pênalti assinalado em Diego Torres, meia do colorado, no clássico contra o esmeraldino, que reclamou bastante da decisão. Após o duelo no Serra Dourada, o alviverde solicitou os áudios do VAR para entender a decisão do árbitro Anderson Gonçalves, que está afastado. Entretanto, Coronel Motta explicou que tal solicitação não se tornou pública para seguir um padrão nacional:

“O diálogo entre os árbitros do clássico foi solicitado pelo clube (Goiás), e através de um ofício, informamos para ele que os áudios estavam disponíveis. Adotamos esse padrão porque a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também segue esse método. Eles só divulgam em caso de pertinência, mas todos, de modo geral, não são disponibilizados publicamente. Esse procedimento é adotado por nós da Federação Goiana de Futebol (FGF) desde que começamos a trabalhar com o VAR, e assim será mantido no futuro”.

Contudo, pouco depois da afirmação, ainda na entrevista com a Bandeirantes, o Goiás participou da entrevista em busca de expor sua versão. Na ocasião, Joaquim Edson, presidente do conselho fiscal do alviverde, explicou que a FGF obrigou o clube a ir até a sede da entidade para, enfim, ter acesso aos áudios:

“No dia seguinte ao clássico, o Goiás encaminhou um ofício para a FGF em busca de obter o diálogo de Anderson Gonçalves com o VAR do jogo. Todavia, recebemos como resposta que, se a gente realmente quisesse ter acesso a isso, teríamos que ir ouvir presencialmente. Nossa instituição não concorda com tal decisão, por um simples motivo. Desde 2021, a CBF adota o protocolo de, em 24 horas, disponibilizar os áudios para os solicitantes, e em caso de lances muito polêmicos, ela torna tudo público. Ou seja, a federação goiana não condiz com o que é seguido nacionalmente”.

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Matheus Oliveira
Jornalista em formação pela Universidade Federal de Goiás, integrante do Doutores da Bola - UFG, apaixonado por esportes e estagiário do Esporte Goiano.
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