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sexta-feira, novembro 22, 2024
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CBF permite que clubes escolham laboratório para realizar exames para Covid-19

A confusão na partida entre Goiás e São Paulo, além de várias outras reclamações no primeiro fim de semana de retorno dos torneios nacionais, levou a CBF a permitir que os clubes realizem exames para diagnóstico da Covid-19 fora do Hospital Albert Einstein ou em laboratórios credenciados por ele.

A principal reclamação foi quanto ao prazo de entrega dos resultados. O protocolo prevê que os clubes devem saber com antecedência se existem atletas ou integrantes da delegação contaminadas. Nos casos dos jogos de Goiás, com dez infectados, e Vila Nova, com um, os diagnósticos saíram no dia das respectivas partidas.

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As amostras de nasofaringe são coletados por laboratórios parceiros credenciados pelo Einstein e processados pelo hospital paulista. Em nota, a unidade informou que as falhas na testagem de colorados e esmeraldinos aconteceram por problemas com um laboratório parceiro em Goiânia. Uma contraprova do Verdão apontou nove contaminados.

Entre os clubes da Série A, o Corinthians já anunciou que não faria mais testes no Einstein. Segundo a equipe paulista, a decisão se dá por ‘falhas e inconsistências’ com o hospital contratado pela CBF.

Os laboratórios escolhidos pelos clubes precisarão de aprovação da Comissão Médica da CBF. Os testes no Einstein são custeados pela entidade. Não se sabe ainda se a própria confederação ou os próprios clubes precisarão pagar outros laboratórios eventualmente selecionados.

Sem mínimo de casos

Em entrevista ao canal Sportv, o secretário-geral da CBF, Walter, Feldman, afirmou que não está estabelecido um número mínimo de casos dentro de um clube que possa inviabilizar a realização da partida. Ele não descarta, porém, que esse parâmetro seja estabelecido.

– Eu diria que a questão não é subjetiva e nem tem um número. Até porque a gente tem que saber o equilíbrio do plantel. A gente sabia que tinha um goleiro infectado e teria que entrar sem um goleiro reserva, o que é um problema. Ou então no caso do Imperatriz, que tinha 18 jogadores e seis para entrar em campo. Antes dos últimos quatro resultados, a gente sabia que tinha 13 jogadores aptos. É um número muito dramático para o jogo ser realizado. Teria um caráter técnico para liberar a partida e talvez tenhamos que definir um numero de infectados no futuro – disse.

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