Candidato a presidente do Anápolis, Marlon Caiado fala sobre ”buscar forças que estão perdidas”

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Em entrevista ao Jornal Estado de Goiás e ao site Esporte Goiano, o diretor de patrimônio do Anápolis Futebol Clube, Marlon Caiado, confirmou que seu nome está à disposição do clube como candidato a presidente executivo. As eleições acontecem em novembro, mas as articulações estão a pleno vapor.

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Segundo ele, o principal desafio é agregar as forças em potencial que gostam do Galo, mas que estão “dispersas, perdidas, que não são procuradas”. Marlon teria a simpatia de todos os seguimentos que permeiam o Alto da Boa Vista. Ao longo das décadas, Marlon Caiado fez de tudo no Anápolis. Torcedor apaixonado, dirigente comprometido, é uma espécie de coringa no Tricolor.

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Conduz obras no Centro de Treinamentos, tem influência para ajudar nos bastidores, colabora na organização logística e administrativa, nas arquibancadas incentiva o time e cobra dos jogadores. Por fim, lamenta que o clube tenha perdido o trabalho das categorias de base, “mas agora temos que começar tudo de novo”.

Perguntas feitas a Marlon Caiado
Foto: Divulgação
1 – Você é candidato a presidente executivo do Anápolis?
Marlon: Meu nome sempre esteve à disposição do Anápolis para qualquer coisa que o clube precisasse. E agora não será diferente. Se o clube entender em colocar meu nome para este desafio, com certeza aceito.
2 – Qual seria o grande desafio caso assuma o clube?
Marlon: Outro dia, em um encontro com o André Hajjar, me disse que eu seria a única pessoa que conseguiria agregar todos os ex-presidentes e os que estão em volta do clube. Fiquei sensibilizado com isso. É o que realmente precisa, buscar as forças que estão perdidas, que gostam do Anápolis, mas que não são procuradas para compor a diretoria, ajudar o clube.
3 – A divisão de forças internas tem a ver com o momento de instabilidade que o clube se encontra, inclusive tendo caído para a divisão de acesso?
Marlon: Vejo que no Anápolis não há divisão de forças, nunca tivemos divergências. Somos muito unidos. O que falta é buscar estas pessoas para dentro do clube. Temos que buscar todos os grandes nomes que já participaram do Anápolis e que hoje estão alheias, não são procuradas. Não há divisão, falta agregar.
4 – Como analisa a ausência de André Hajjar na diretoria e a possibilidade de José Paulo Tinazo deixar o Conselho do Anápolis?
Marlon: A família Hajjar nunca deixou e nem vai deixar o Anápolis. Da mesma forma o José Paulo Tinazo, uma das figuras mais importantes da ùltima década no Anápolis, colocou o Galo nos trilhos. Ele conseguiu colocar o Anápolis entre os principais clubes em termos de organização no Brasil. As dívidas estão negociadas, tem todas as certidões. Vamos dever isso eternamente ao José Paulo Tinazo. É normal que esteja cansado, mas sabemos que tudo cai nas costas dele. Isso não pode mais acontecer, temos que dividir tarefas, que cada um cumpra sua função.
5 – O que significa para o Anápolis ficar fora da disputa das competições de base neste segundo semestre?
Marlon: Tudo cai no colo de uma pessoa só. As despesas caem no José Paulo Tinazo. A pessoa fica saturada. Temos que ter organização, um presidente que dê expediente no clube, tenha disponibilidade. Ficar fora das disputas da base é um prejuízo imenso. A base é tudo hoje no futebol. O clube tinha uma base excelente e vamos perder. Depois teremos que montar tudo de novo.
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